Olavo de Carvalho e Silas Malafaia, dois dos principais líderes do bolsonarismo e com grande influência nas redes, estão em guerra. Entre os motivos estão o combate ao petismo e o apoio a Bolsonaro.
Estadão Conteúdo
Tudo começou quando o evangélico criticou, no dia 18, uma declaração do deputado Eduardo Bolsonaro sobre Olavo ter sido responsável pela vitória do pai na eleição. Para Silas, foram os evangélicos os responsáveis pela eleição de Bolsonaro. "Deixe de bajular guru", escreveu Malafaia ao deputado.
Anteontem (22), Olavo publicou uma mensagem no Facebook direcionada ao "bispo" dizendo que as igrejas evangélicas demoraram para começar a atuar na luta contra o petismo. "Pelo menos até 2009 ainda se davam muito bem com o partido governante", escreveu sobre os evangélicos.
Malafaia reagiu ontem (23), chamando Olavo de "astrólogo". Disse que votou em Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998, reconheceu apoio a Lula em 2002 "pela crença de que ele poderia resgatar o Brasil da miséria", mas afirmou que não se posicionou a favor de petistas desde então. "Olavo estava em um rancho nos EUA, eu e Bolsonaro tomando pancada do ativismo gay. Ficar dando peruada escondido nos EUA, é mole". Ele ainda disse que "a influência de Olavo na eleição de Bolsonaro é quase zero".
Medidor
Olavo tem contestado apoiadores de Bolsonaro. Ontem, antes dos comentários de Malafaia, sugeriu a criação de um "medidor de bolsonarismo" para identificar quem realmente está comprometido com o governo. "O presidente disse que o grande objetivo da sua vida e do seu governo é eliminar e ideologia esquerdista. Quantos dos seus pretensos aliados têm a mesma prioridade? Não está na hora de fazermos um medidor de bolsonarismo para separar as ovelhas dos bodes?", escreveu Olavo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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