Na revelação, manchete da Folha, do policial militar Abel de Queiroz, motorista do carro blindado que transportou dinheiro para o amigo e assessor de Michel Temer, aparecem dois outros nomes de seguranças que participaram das entregas de dinheiro vivo – Oliveira e Alves – que, a esta altura, já devem ter tido seus depoimentos tomados.
Três pessoas de uma empresa de transporte de valores – e outras mais, pois alguém os mandou ao “serviço” – formam uma base testemunhal difícil de ser demolida pela defesa de José Yunes que, no máximo, poderá tentar dizer que o dinheiro era para ele ou para outro auxiliar do presidente que, como o primo de Aécio Neves, possa ser morto antes de delatar.
Michel Temer, sem ter mais o que dizer ou fazer, é um molambo presidencial.
Ainda assim, a situação do campo golpista é de tal maneira desesperadora que O Globo confirma as tratativas de Geraldo Alckmin para recolher “o legado” de Temer, numa insensatez tão grande quanto a de Henrique Meirelles, que disse ontem que o país ” está na direção certa” e que “o futuro do Brasil requer continuidade, requer o MDB no poder para um País desenvolvido”.
Será que alguém acredita que possa sair alguma coisa deste aglomarado golpista que seja minimamente palatável ao eleitor?
O país está “prontindo” para uma aventura político-judicial, que vai nos levar para mais perto da dissolução, muito mais do que já nos levaram os golpistas tucano-temeristas.
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