É preciso ser muito otimista – ou ingênuo, se preferir – para não crer que estamos a caminho de uma ainda maior deterioração da já precária ordem econômica mundial.
A esta altura, não é difícil prever que a “guerra comercial” de Donald Trump mais cedo ou mais tarde perderá o apêndice “comercial”.
A “retomada econômica” – aquela que seria imediata, com a “invasão” de investidores estrangeiros logo após a queda do governo do PT, depois passou a ser “lenta, gradual, porém segura” e, afinal, virou um festival de sinais de alerta se acendendo à nossa frente – deu chabu.
Some-se ainda a isso um cenário eleitoral absolutamente anárquico, onde a direita tem vários candidatos, a esquerda, quase nenhum e, ainda assim, o conservadorismo não sabe se e como vencerá.
No entanto, tudo o que se lê e se vê acontecer é um sem fim de ações policiais, provocações do MP e arreganhos do Judiciário.
Será que, diante disso, ficaremos diante de afirmações de “purismo” eleitoral – de uns e de outros – e deixaremos de compreender que estão dadas, como poucas vezes, as condições de enfrentar uma direita dividida em um país onde teve toda a liberdade de agir e só colheu fracassos?
Verdade que processos políticos exigem maturação. Não tenho a menor dúvida de que, neste momento, Lula está atento a isso. Decisões e adesões de afogadilho nunca são bom caminho. Muito menos as fundadas em simpatias ou antipatias pessoais.
Será preciso que se perceba a inviabilidade de qualquer projeto excludente.
Que se veja, com clareza, que o Brasil, como nação, está morrendo e que não se pode, diante deste risco, também ser suicida
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