quarta-feira, 4 de abril de 2018

Foi mal


Blog do Kennedy
As liberdades religiosa e de expressão estão lá o artigo 5º, que trata dos direitos e garantias individuais na Constituição Federal. O procurador Dallagnol tem o direito de jejuar quando quiser em nome da sua fé.
Mas é um agente público. Ele disse que se manifestou na condição de cidadão. Não dá para colocar o paletó de procurador ou tirá-lo quando convém. Ele é o coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal de Curitiba.
Usa as redes sociais para fazer política e pressionar o Congresso e o STF. No caso do jejum, misturou religião com temas de um estado laico. De certa forma, demoniza Lula.
Dallagnol errou duas vezes nessa batalha a respeito do habeas corpus do ex-presidente.

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