A economia pernambucana apresentou, em 2017, uma recuperação mais rápida e maior que a brasileira. De acordo com o resultado divulgado na tarde de ontem, pela agência Condepe/Fidem, no Recife, o Produto Interno Bruto (PIB cresceu o dobro do resultado nacional, fechando o ano passado com alta de 2% se comparado com 2016. O resultado foi influenciado pelo desempenho agregado nos setores de agropecuária (19,0%), indústria ( -1,1%) e serviços (1,9%).
Na agropecuária, entre janeiro e dezembro de 2017, a agricultura de lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas pelo incremento na produção do milho, cana-de -açúcar e arroz. Já nas permanentes, os destaques foram a produção de uva manga e coco da baía, com alta de 17,1%. Na pecuária, a produção avícola e leiteira puxou o crescimento em 3,1%.
A indústria, apesar do desempenho negativo no geral, a exemplo da construção civil, que teve queda de 6,5%, teve seu resultado devido à indústria da transformação e produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana.
O setor de serviços, que em Pernambuco teve, no acumulado do ano, crescimento de 1,9%, apresentou no comercio, atividades imobiliárias e aluguéis, além de transporte, armazenagem e correio e outros serviços. As influências negativas vieram da intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados e da administração, saúde e educação públicas.
Para este ano, a projeção da Condepe/Fidem é que o Estado se mantenha em crescimento, com perspectiva positiva de 3%
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