Estamos em vias de completar um mês da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, decretada no dia 16 de fevereiro.
De resultados práticos, claro, não é preciso falar: o noticiário policial tão farto e chocante quanto era antes encarrega-se de mostrar que não existem.
Na revista Piauí, o repórter Fábio Victor conta, sem meias-palavras, que o general interventor era contrário à intervenção e pediu para não ocupar o cargo.
Hoje, entrevistado por e-mail pela Folha, Braga Netto diz apenas que o “objetivo da intervenção é recuperar a chamada ‘capacidade operativa das polícias’ por meio de investimentos em frota, armamentos e mão de obra. E fortalecer as corregedorias que tratam dos desvios policiais.
O interventor, ao que parece, segue prisioneiro de uma intervenção sem objetivos, sem planos, sem meios.
Tudo indica, portanto, que a situação continuará a ser tocada assim, com ações pontuais e esporádicas, reduzindo riscos e impactos de ações mais ousadas, embora os perigos, quando se trata de tropas com armas embaladas, estejam sempre presentes.
O Exército, sobretudo, pagará a conta do uso demagógico que dele fez Michel Temer.
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