O governador Paulo Câmara inaugurou nesta segunda-feira (8) a primeira etapa do Centro Integrado de Ressocialização do município de Itaquitinga, na zona da mata norte de Pernambuco.
Ele aproveitou a ocasião para assinar a ordem de serviço para o início das obras da Unidade II do empreendimento.
A primeira parte do presídio, que foi inicialmente concebido para ser uma Parceria Público-Privada, custou ao Governo do Estado cerca de R$ 10 milhões, valor que também será investido na Unidade II.
“Um equipamento como este mostra que é possível ser preso, mas, ao mesmo tempo, ter condições de estudar, trabalhar, desenvolver-se e cumprir a pena com dignidade. É isso que a gente quer fazer em todo Estado de Pernambuco”, disse o governador.
Esta primeira etapa do presídio será ocupada gradativamente, após a contratação do pessoal necessário. No entanto, por medida de segurança, não serão divulgados o dia das transferências e nem as procedências dos presos.
Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, a expectativa do Governo do Estado é que nos próximos 40 dias o processo de ocupação seja iniciado.
A unidade – construída inicialmente para funcionar como regime semiaberto – foi reformulada para abrigar cerca de 1.000 presos em regime fechado.
“O Governo de Pernambuco não se afasta nem um minuto da responsabilidade de combater a criminalidade. Estamos enfrentando ela lá fora, nas ruas, com os nossos policiais militares, civis e nosso pessoal de inteligência, fazendo um grande trabalho. Aqui dentro, renovando esse presídio, não existirá nenhuma unidade prisional mais moderna e bem equipada que esta”, disse Pedro Eurico.
Também se encontra em execução o presídio de Araçoiaba, dividido em sete unidades (sendo 02 femininas e 05 masculinas), com 2.754 vagas.
A obra tem previsão de entrega para 2018 para desafogar o Complexo do Curado, na Região Metropolitana do Recife, e a Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá.
Além disso, está em andamento o edital de licitação para ampliação do Presídio de Palmares, com a construção de mais três pavilhões, dois com capacidade para 200 presos, cada, e um com capacidade para 132, totalizando 532 vagas.
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