Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
Apadrinhados por partidos políticos alinhados com o Palácio do Planalto, os 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal custaram aos cofres públicos mais de R$ 7,8 milhões no último ano em salários e benefícios como férias, auxílio-alimentação, auxílio-moradia, plano de saúde e Previdência Complementar. A inchada estrutura do Conselho de Administração do banco público conta com mais 38 cargos (são 20 diretorias executivas) que somaram remuneração de R$ 38 milhões em 2017.
Além do afastamento dos 12 vice-presidentes, o Ministério Público recomendou que a Caixa adote “processo seletivo impessoal” para os cargos do Conselho de Administração.
O MP sugere que seja contratado serviço de recrutamento (“head hunter”) por meio de processo licitatório, “tomando-se a cautela de selecionar instituição de reputação reconhecida no mercado”.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) fala em “antro de transações tenebrosas” ao alfinetar o Governo sobre a crise na Caixa: “Os vices afinal afastados prestavam contas a Temer, Moreira, Cunha, Geddel e outros chefes políticos. Que se apure tudo”.
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