Ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) têm dado sinais de que os dados disponíveis até agora no processo que investiga abuso de poder pela
chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, em 2014, não obrigam a corte a
declarar a inelegibilidade da ex-presidente. Já a situação de Temer
seria mais delicada. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta quarta-feira. E diz mas a colunista:
Por
esse raciocínio, basta a comprovação da existência de caixa dois em uma
campanha para o eleito ser cassado do mandato que ocupa. Como Dilma já
foi afastada, só Temer poderia sofrer a pena. Daí a defesa que os
apoiadores do presidente fazem de que as contas da campanha eram
separadas e assim devem ser julgadas.
Já
a condenação à inelegibilidade, que pode afetar Dilma, só poderia
ocorrer caso se comprovasse que ela tinha conhecimento do caixa dois na
época da campanha. Nenhum delator afirmou até agora que Dilma participou
de tratativas de contribuições ilegais à campanha.
Essa tese, à qual o ministro Herman Benjamin, relator do processo, dá sinais de que pode se associar, não é unânime no tribunal.
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