Em artigo publicado, Mundo político continua refém de Eduardo Cunha,
o colunista Ricardo Noblat sugere que o poder de Eduardo Cunha, que
mesmo afastado continua dando as cartas em Brasília, deriva do dinheiro
usado para comprar parlamentares.
"Erra quem imagina que
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) saiu de cena quando renunciou na semana passada à
presidência da Câmara dos Deputados, e que só lhe resta agora esperar o
dia em que seu mandato será cassado. Cunha continua na boca do palco. E
ele é quem dá as cartas", diz ele. "Está
pronto para fazer de Rogério Rosso (PSD-DF) seu sucessor na presidência
da Câmara. E para conseguir que a Comissão de Constituição e Justiça
não vote tão cedo o parecer do Conselho de Ética que recomenda a
cassação do seu mandato por quebra de decoro."
Noblat diz claramente que
Cunha, responsável pelo golpe parlamentar contra a presidente Dilma
Rousseff, comprou as consciências de vários parlamentares. "Se o voto
fosse secreto, até mesmo os maiores desafetos de Cunha admitem que ele
acabaria preservando seu mandato. Cunha tem seguidores em todos os
partidos. E muitos lhe devem milionários favores."
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