247 – No artigo Desaparecido, Aécio Neves virou o pato manco da política brasileira,
o jornalista Kiko Nogueira, diretor-adjunto do DCM, avalia que o
presidente nacional do PSDB foi abatido pela Operação Lava Jato e, em
razão disso, desapareceu de vez do noticiário.
"Num
sentido mais amplo, é o político sem poder de fogo, uma carta fora do
baralho, um morto em vida. Aécio Neves é o pato manco do Brasil", diz
ele. "Suas aparições públicas,
sempre indignadas com a da corrupção do PT, foram escasseando na mesma
medida em que se avolumaram as citações na Lava Jato."
Segundo Kiko, o erro do político mineiro foi se julgar intocavel. "Aécio
desapareceu em sua manquitolagem. Foi vítima, sobretudo, de sua ambição
e da crença de que era intocável. Crença esta, aliás, amparada na
realidade, já que sua carreira na impunidade atravessou décadas",
afirma. "Ele perdeu o bonde de
2018 e sua desconstrução está segue firme. Napoleão observou que do
sublime ao ridículo é apenas um passo. Aécio Neves foi de futuro do
Brasil a pato manco de um só golpe."
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