O
Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já reúne provas para
instruir um pedido para afastá-lo da presidência da Câmara. Nesta
quinta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) atendeu ao pedido do PGR e
autorizou o sequestro de R$ 9,6 milhões depositados em contas na Suíça
atribuídas a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"Tem-se
como justificada a necessidade da medida requerida, pois efetivamente
demonstrada a existência de indícios suficientes de que os valores eram
provenientes de atividades criminosas diante da farta documentação
apresentada pelo Ministério Público", disse o ministro Teori Zavascki na
decisão.
Para
pedir o afastamento, a Procuradoria precisa provar que Cunha utilizou
prerrogativas do cargo para atrapalhar as investigações.
Ontem,
o deputado Sílvio Costa (PSC-PE), vice-líder do governo, entrou com uma
representação com esse objetivo alegando que o pemedebista usa o cargo
para atrasar as apurações.
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