Apesar de os aliados na Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe) já estarem se movimentando, nos
bastidores, de olho na Presidência do Legislativo estadual, o governador
eleito Paulo Câmara (PSB) jogou panos quentes no tema na manhã desta
quinta-feira (13), em conversa com a imprensa.
“Essa questão da Mesa da Assembleia é
uma questão para 2 de fevereiro ainda”, disse. “Essa ansiedade não é uma
ansiedade que eu tenho”, afirmou.
As declarações vêm no momento em que uma
ala da bancada governista – formada por Solidariedade, PSD e PR – ter
criado um bloco contrário a dar o quinto mandato consecutivo para o
presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT).
“Nesse processo, o diálogo vai
prevalecer, o interesse público”, limitou-se a afirmar o governador
eleito, que há três dias teceu elogios a Uchoa.
Por ter a maior bancada na Casa, o PSB
trabalha para assumir a presidência da Alepe. Os socialistas cotados são
Waldemar Borges, líder do Governo, e Aluísio Lessa, ex-secretário de
Articulação Regional.
Na última segunda (10), em visita ao
Tribunal de Contas do Estado (TCE), Paulo Câmara foi acompanhado por
Uchoa. Nesta quinta, visitou a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
acompanhado por Waldemar.
EXTEMPORÂNEA –
Questionado pela imprensa, Waldemar Borges classificou a discussão pela
presidência da Alepe como “extemporânea” e que, apesar de se sentir
honrado em ser lembrado, esse não seria o momento para discutir a
formação da Mesa Diretora.
Apesar de evitar se colocar como
postulante, Waldemar lembrou o tamanho da bancada do PSB na Casa. “A
proporcionalidade é uma tese importante, que tem que ser considerada”,
ponderou.
O socialista também disse que nem ele,
nem Guilherme Uchoa, estiveram afastados de Paulo Câmara para precisar
fazer movimentos de aproximação.(Do blog de jamildo)
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