CARLOS BRICKMANN
Pesquisa
Ibope, encomendada pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostra que a
presidente Dilma Rousseff, PT, subiu oito pontos percentuais em dois
meses: alcançou 38% das intenções de voto para as eleições de 2014, mais
que todos os candidatos da oposição somados. Marina Silva continua em
segundo, mas caiu de 22 para 16%. Aécio, PSDB, caiu um pouco, de 13 para
11% (se o candidato fosse Serra, seriam 12%, e Dilma teria 37, em vez
de 38%). Eduardo Campos também caiu um pouco, de 5 para 4%. Há, conforme
o cenário, entre 30 e 31% sem candidato. Destes, metade diz que votará
branco ou nulo.
Como explicar
a recuperação de Dilma, depois de ter caído de 58% (antes das
manifestações) para 30%? Dois parecem ser os motivos principais:
primeiro, a economia vai-se sustentando, sem avançar mas também sem
recuar; segundo, ninguém sabe quais as propostas da oposição. A oposição
é contra o Governo - como, aliás, é sua obrigação. Mas que é que
pretende mudar, se vencer? Tirando o avô de Aécio e os olhos verdes de
Campos, qual a diferença entre eles e o tucano derrotado em 2006,
Geraldo Alckmin, tão insosso que foi apelidado de Picolé de Chuchu?
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