Há cerca de uma hora, na esquina de casa, vi uma mulher abordando outra
para perguntar o que achava das manifestações e quebra-quebra no País e
se era a favor do que vinha acontecendo.
Como o assunto me interessou, parei e fiquei um pouco próximo para
ouvir do que se tratava. A mulher que perguntava tinha um crachá branco e
azul, com o nome do Datafolha.
Minha surpresa foi quando a pesquisadora indagou em quem a mulher
votava e se ela gostava da Dilma e do Lula. A entrevistada respondeu que
votava e continuaria votando no PT.
Aí, a tal pesquisadora respondeu: “Fala baixo, você pode apanhar”.
Cheguei perto e questionei: “como pesquisadora, a senhora não pode
interferir nas respostas”. A suposta representante do Datafolha disse
que só estava avisando “porque gente do PT estava apanhando ontem na
Paulista”.
Respondi novamente: “a senhora quer amedrontar a entrevistada? Quer que
ela mude de opinião?”. Peguei o nome da entrevistadora no crachá e
disse que iria informar o instituto.
Pelo visto, é assim que se colhe a opinião do povo nas ruas. E
preparem-se: nas próximas horas pode sair uma nova pesquisa dizendo que o
povo não quer mais a Dilma e o PT no poder.
No Viomundo
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