Por: Inaldo Sampaio
O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Waldemar Borges
(PSB), respondeu por meio de nota as críticas do líder da Oposição,
Daniel Coelho (PSDB), ao reajuste no preço da água estabelecido pela
Compesa. Ei-la:
1 – Os parâmetros dos reajustes da COMPESA são determinados a
cada quatro anos, quando da realização da revisão tarifária da empresa.
Nessa ocasião, suas contas são dissecadas e esses parâmetros definidos. A
última revisão ocorreu em 2009, quando se estabeleceu o IPCA e o IGP-M
como balizadores dos reajustes, que, a partir de então, passam a ser
automáticos. Tentar vincular esse assunto à PPP do Saneamento é diminuir
um debate que busca enfrentar um dos mais graves problemas de
Pernambuco.
2 – O governador Eduardo Campos afirmou que repassará
integralmente o valor da diminuição da conta de energia da COMPESA, a
partir da decisão da presidenta Dilma, para seus clientes. Assim será
feito. O próprio presidente da COMPESA, em carta enviada no último dia
15, comunicou ao presidente da ARPE essa determinação. O valor a ser
abatido, no entanto, só será conhecido na fatura de abril. Estima-se que
esse montante chegará à casa dos 23 milhões de reais.
3 – Quando o Governo Eduardo Campos começou a requalificar a rede
de saúde, atacar problemas históricos na educação, enfrentar práticas
ultrapassadas no aparato policial, só para ficar nesses exemplos, grupos
minoritários, movidos por interesses diversos, reagiram. Buscaram
impedir as mudanças, utilizando para isso argumentos variados. Assim
como ocorreu nessas ocasiões, também vamos enfrentar as reações dos que
não se indignam com a permanência de uma chaga que penaliza Pernambuco
há vários séculos. Por fim, o Governo de Pernambuco está começando a
reverter, com ações e argumentos sólidos, da melhor forma possível, um
problema sempre tão presente nos discursos eleitorais.
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