Sede do Ministério da Saúde (Foto: Divulgação)
247 - O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, coronel Luiz Otavio Franco Duarte, orientou nesta segunda-feira (13) que gestores de hospitais e secretários estaduais de Saúde comprem medicamentos contra a Covid-19, mesmo com sobrepreço, e depois levem o caso ao Ministério Público (MP).
O coronel diz que ele próprio mandou o governo do Rio Grande do Norte comprar com sobrepreço de 600%, informa o Estadão.
O preço de medicamentos no Brasil é tabelado pelo governo federal. Os valores para venda ao governo são mais baixos.
Secretários de Estados e municípios reclamam de omissão do Ministério da Saúde no abastecimento de medicamentos, principalmente para produtos usados para sedar e intubar pacientes. O preço também disparou. Levantamento feito no fim de maio, pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), mostra aumento de até 287% no valor de sedativos durante a pandemia. O ministério, após mais de um mês de cobranças de gestores do SUS, tenta agora mediar uma aquisição em larga escala destes produtos, que será bancada em parte pela União.
Os secretários locais também dizem temer que compras compras feitas emergencialmente na pandemia sejam contestadas por órgãos de controle.
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