Homenagem da Câmara ao MST teve apoio de vereadores do PSDB, PL e DEM. Projeto contou com 38 votos a favor na Câmara Municipal.
O coordenador do MST João Pedro Stedile/Foto: Gabriel Paiva
Folha de S. Paulo - Por Mônica Bergamo
O projeto que dá ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a Salva de Prata, mais alta honraria da Câmara Municipal, foi aprovado por meio de um plenário virtual e contou com votos favoráveis de 38 vereadores, inclusive de partidos alinhados à direita como PSDB, PL e DEM.
A deliberação sobre o projeto contou com manifestações dos vereadores Soninha Francine (Cidadania) e Fernando Holiday (DEM). “Tenho ressalvas a algumas atitudes e posicionamentos do movimento, mas reconheço ações muito meritórias e importantes”, disse Soninha, que votou a favor da homenagem.
“É totalmente incompatível com a concessão da outorga Salva de Prata qualquer homenagem a um grupo terrorista”, publicou Holiday, que votou contra. O plenário virtual é um serviço oferecido pela Câmara para a tramitação de projetos mais simples.
Nenhum comentário:
Postar um comentário