sábado, 9 de março de 2019

Exoneração de ex-alunos de Olavo de Carvalho o coloca em oposição ao governo


Vera Magalhães - O Estado de S.Paulo

A exoneração de quatro ex-alunos de Olavo de Carvalho de postos do Ministério da Educação, publicada no Diário Oficial da União União desta sexta-feira, foi o estopim para uma série de posts virulentos do polemista em suas redes sociais, em que diz que o governo Jair Bolsonaro está dominado por “pústulas” e exorta todos os seus pupilos com cargos no Executivo federal (número que estima na casa das dezenas) a deixarem seus postos e voltarem a uma vida de estudos.
O expurgo dos olavistas do MEC se dá depois da polêmica do envio de uma carta do ministro Vélez Rodrigues às escolas orientando a que crianças fossem filmadas perfiladas durante uma leitura de carta sua com o slogan do governo (depois revista), e que os vídeos fossem enviados para posterior propaganda institucional do governo de incentivo aos símbolos nacionais.
Enquanto mais uma polêmica da ala mais ideológica do governo agitava a sexta-feira de uma semana já tomada por essas controvérsias de temas banais, Bolsonaro defendeu a reforma da Previdência e procurou demonstrar otimismo ao prever que ela será aprovada ainda neste semestre. Fazendo coro ao próprio presidente, que já admitira rever esse ponto do projeto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), defendeu que a parte relativa à assistência social, incluída na reforma, seja separada do projeto que diz respeito à Previdência para não dificultar a tramitação.

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