O senador eleito Flávio Bolsonaro, pela primeira vez, reagiu de pronto a uma denúncia, a de que empregou em seu gabinete a mulher e a filha do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, o capitão Adriano, procurado hoje em operação da Polícia Civil como chefe do “Escritório do Crime”, milícia que estaria envolvida no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
Na nota, que reproduzo a seguir, ele atribui a contratação da família do foragido a iniciativa de seu motorista – e, pelo visto, diretor de Recursos Humanos – Fabrício Sete Milhões Queiroz.
Continuo a ser vítima de uma campanha difamatória com objetivo de atingir o governo de Jair Bolsonaro.
A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão.
Tenho sido enfático para que tudo seja apurado e os responsáveis sejam julgados na forma da lei.
Quanto ao parentesco constatado da funcionária, que é mãe de um foragido, já condenado pela Justiça, reafirmo que é mais uma ilação irresponsável daqueles que pretendem me difamar.
Quanto a homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens.
Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos.
Foi tudo uma coincidência, inclusive o fato de Fabrício Queiroz ter desaparecido assim que estourou o escândalo na favela de Rio da Pedras, onde o capitão Adriano mandava e desmandava.
Hoje, a Polícia Civil prendeu o major PM Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como Major Ronald ou Tartaruga foi homenageado em 2004, apontado como chefe de milícia.
Em mais uma estranha coincidência, ele também homenageado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
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