O velho Brizola dizia: “eu sou como pão de ló, quando mais me batem, mais cresço”.
Em matéria de baterem, não há o que se compare o que estão fazendo a Lula.
Mas há o outro lado, que explica o que queria dizer o líder gaúcho.
Lula está e vai seguir na mídia que sempre o boicitou.
Haverá, é claro, a esporulação de manifestações de ódio, com isso, todas com direito à acolhida da imprensa, mesmo que seja a festa inclassificável de um dono de bordel paulistano.
Mas, ao fazerem o mal imenso que fazem ao ex-presidente dão a ele o que não tinha: o centro das atenções.
Quarta-feira, é provável que aconteça outra medida de força, insólita, com a recusa do STF a julgar as ações diretas de constitucionalidade que questionam a prisão antes do trânsito em julgado de sentenças.
Antes disso, manifestações por toda a parte.
Uma bandeira, quem a tem a esta altura?
Tenham paciência e entendam que o processo de formação da consciência popular é lento, porque é profundo.
O ajudem a formar-se, com informação e diálogo, sem achar que, como disse um leitor, criticando-me, o apelo ao convívio civilizado e aos valores democráticos não produz efeitos.
Quem atiçou o ódio e transformou as instituições em máquinas de perseguição foram eles, não nós.
Liberdade para Lula é o bordão que pode nos unir e está nos unindo, pelo significado que contém e que vai muito além da figura do ex-presidente, pessoalmente, vai ao que ele simboliza em matéria de fazer o povo brasileiro existir para o poder, não ser mais invisível.
Se entendermos isso, o tiro de Moro terá saído pela culatra.
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