247 – O vice-presidente Michel Temer, que prometia
unir o Brasil, até agora não conseguiu unir nem o PSDB, partido que foi,
desde a derrota na eleição presidencial de 2014, o principal promotor
do golpe contra a democracia brasileira.
A reportagem principal do jornal O Globo deste sábado 23 revela que o
PSDB está inclinado a não aceitar qualquer cargo na eventual
administração Temer. Isso se deve às disputas internas da legenda.
Tanto o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como o governador Geraldo
Alckmin temem que o senador José Serra (PSDB-SP) desponte como o
principal nome da sigla para 2018.
Além disso, Serra já sinalizou que só participaria do governo Temer
se tivesse mais poder do que o próprio Temer, mandando na Fazenda, no
Planejamento e no Banco Central.
Se isso não bastasse, Temer também recebeu outros quatro nãos nos
últimos dias. Ligado a Aécio Neves, Armínio Fraga recusou convite para
assumir o ministério da Fazenda, assim como Marcos Lisboa, ex-secretário
de Política Econômica da pasta e presidente do Insper, que disse que só
um presidente legitimado pelo voto poderia fazer reformas.
Na Justiça, dois nomes cotados, o ex-ministro Nelson Jobim e o
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto,
refugaram.
Vão afundar politicamente e administrativamente o BRASIL! De quebra, vão perder as bandeiras e os discursos...
ResponderExcluirEsmeraldo Cabreira Mestre e Doutor UFRGS.