O Palácio do Planalto escalou o ministro Edinho Silva (Comunicação
Social) para rebater notícia revelada pela Folha de que a presidente
Dilma Rousseff cogitou se licenciar do PT no auge da crise política que
enfrentou no ano passado.
Como mostrou reportagem publicada nesta segunda-feira (1ª), a
presidente discutiu com ministros e deputados da base aliada a
possibilidade de se afastar formalmente do partido ao qual é filiada há
15 anos para propor a formação de um governo suprapartidário. Com isso,
faria um aceno à oposição para distensionar o conflagrado ambiente
político no Congresso.
“O debate nunca existiu dentro do governo. A presidente não cogitou
sair do partido. Ela lidera um governo de coalizão, mas se identifica
com bandeiras históricas do PT”, disse Edinho Silva.
A resposta do ministro é reflexo da intensa repercussão que a
divulgação da notícia provocou no universo político, em especial dentro
do PT.
Dirigentes da legenda procuraram integrantes do governo próximos à presidente para cobrar um posicionamento formal sobre o caso.
Os principais nomes da cúpula do PT sabem desde dezembro que Dilma
cogitou se licenciar da sigla, mas se incomodaram com a publicidade da
informação -principalmente num momento em que a legenda e seu principal
líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são alvo de uma série
de suspeitas no esteio da Operação Lava Jato.
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