O
vice-presidente Michel Temer sai sangrando e muito enfraquecido da
disputa no PMDB da Câmara que reconduziu Leonardo Picciani (RJ) à
liderança da bancada.
Descendo a cortina do espetáculo, revelam-se as entranhas de uma disputa muito maior entre dois grupos.
Temer
associou-se a Eduardo Cunha, com alto risco de cair, e ao ex-ministro
Eliseu Padilha, sem cargo e sem poder. De outro lado, há a família
Picciani, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, o governador Luiz F.
Pezão e o presidente do Congresso, Renan Calheiros – e todos avalizados
nas conduções pelo ex-presidente Lula.
Temer está isolado, e corre sério risco de perder o comando do PMDB na iminente convenção.
Há
uma forte articulação de Lula, com apoio de Renan e outros caciques
peemedebistas, para fazer Sérgio Cabral presidente do PMDB. Cabral sumiu
do cenário nacional e até no Rio.
Filho
do ex-governador Sérgio Cabral, o secretário estadual de Esporte do
Rio, Marco Antônio, retomou a vaga de deputado federal para assegurar
voto a Picciani na liderança. “Fico até fevereiro”, revela, indicando
que vai esperar a poeira baixar. (Leandro Mazzini - Coluna Esplanada)
Nenhum comentário:
Postar um comentário