quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Paulo Roberto ficou em silêncio na CPI da Petrobras

Mendonça Filho - foto agência brasil
Como já se esperava, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, compareceu nesta quarta-feira (17) a CPMI que investiga irregularidades na empresa mas se negou a responder às perguntas dos parlamentares.
Ele foi levado de Curitiba para Brasília sob escolta da Polícia Federal e logo que chegou ao Congresso foi perguntado pelo presidente da Comissão, senador Vital do Rego (PMDB-PB), se aceitaria falar numa sessão secreta.
Advertido horas antes pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, de que se abrisse o bico poderia perder o benefício da “delação premiada” (redução da pena), Paulo Roberto permaneceu em silêncio.
Ao senador Vital do Rego, disse o seguinte: “Acho que a sessão pode ser aberta, mas permaneço com a mesma posição de nada a declarar”.
Apesar disso, o relator da Comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), resolveu fazer-lhe seis perguntas. A todas ele deu a mesma resposta: “Permaneço com o meu direito constitucional de ficar calado”.
O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), chegou a sugerir por meio de requerimento que a sessão fosse secreta, mas não adiantou.
Foi contraditado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), para quem “não existe sessão secreta neste Congresso Nacional. Tudo o que acontece em sessões fechadas é revelado lá fora”, disse ele.
A proposta de Mendonça ainda chegou a ser posta em votação. Mas, por 10 votos a oito, foi rejeitada pela Comissão.(Blog do inaldo sampaio)

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