Edivânia foi presa no município de União dos Palmares, em Alagoas
Suspeita e a criança são levadas para Garanhuns, onde presta esclarecimentos sobre rapto
Menos de uma semana depois do rapto, a
Polícia Civil encontrou o recém-nascido levado dos braços da sua mãe, em
Garanhuns, no Agreste pernambucano, na última sexta-feira (05).
Edivânia Severino da Silva, apontada como a sequestradora, foi presa no
município de União dos Palmares, no Estado de Alagoas. A suspeita vai
prestar depoimento para esclarecer o motivo de ter fugido com o bebê.
Ela e a criança estão sendo levadas para Garanhuns.
Segundo o delegado Marcos Omena, responsável pelas investigações do
caso, o bebê vai passar por uma unidade de saúde, onde passará por
exames, antes de ser entregue a mãe, Zuleide da Conceição, de 36 anos, e
ao Conselho Tutelar. Uma coletiva de imprensa acontece às 15h na
Delegacia Seccional da cidade, para divulgar os detalhes do caso. Até o
momento, o homem que realizou o sequestro junto com a suspeita ainda não
foi identificado. O retrato-falado dele está sendo feito.
Segundo a mãe do bebê, que mora em Canhotinho, cidade vizinha à
Garanhuns, pouco mais de uma semana após ter dado à luz a criança, um
casal a procurou e disse que tinha como facilitar o acesso dela ao
auxílio maternidade. Disseram que ela iria receber R$ 4 mil, e R$ 1 mil
seria dado para eles. Por confiar na promessa, Zuleide foi com o casal e
o bebê para Garanhuns, onde ficou hospedada em um hotel. A mulher
estava de bata e dizia ser enfermeira. Ela teria dado oito comprimidos
para dor e Zuleide dormiu. Ao acordar não tinha mais ninguém, nem o
filho.
Na tarde desta quarta-feira (10), a polícia identificou a mulher e
divulgou uma imagem, o que pode ter facilitada nas investigações.
Edivânia Severino da Silva foi reconhecida pela mãe da criança como a
responsável pelo rapto. Segundo as informações iniciais repassadas pela
polícia, a Edivânia reside em Garanhuns, mas teria se escondido na casa
do ex-marido, no município de Palmeira dos Índios, em Alagoas. A polícia
foi até o local, mas Edivânia teria fugido momentos antes da chegada
dos investigadores e não foi localizada.
Em uma segunda abordagem, desta vez na zona rural da cidade de Igaci,
também no mesmo estado, por questões de horas ela não foi encontrada. De
acordo com a polícia, populares informaram que ela teria recebido uma
ligação e fugido correndo, assustada, com a criança no colo, acompanhada
possivelmente de seu filho mais velho, conhecido por Leu. Edivânia não
tem dado de mamar à criança e teria procurado pessoas para amamentá-la.
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