terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Brasil ainda não definiu compra de seringas e agulhas para vacinação contra Covid-19



Bolsonaro e vacina (Foto: Reuters)


247 - Enquanto países como a Inglaterra já começaram a vacinar sua população contra a Covid-19, o governo Jair Bolsonaro ainda não iniciou a compra de insumos necessários à campanha de imunização, como seringas e agulhas. Os fabricantes alertam que a falta de planejamento poderá resultar em atrasos no cronograma planejado uma vez que as encomendas podem levar até 90 dias para serem finalizadas e disponibilizadas. 

“Esta é uma campanha de vacinação que nunca ocorreu antes, numa dimensão nacional e simultânea, se imaginarmos que existe aprovação de até quatro vacinas, vai ter um período muito concentrado. Isso faz com que a indústria necessite de uma programação diferenciada daquela para o atendimento regular de abastecimento”, disse o o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed), Fernando Silveira, em entrevista ao jornal O Globo.

Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que estava adquirindo 300 milhões de seringas e agulhas de fabricantes nacionais, além de outras 40 milhões junto ao mercado internacional. A pasta, porém, não forneceu detalhes sobre prazos, preços ou se quantidade que será adquirida será suficiente para atender a necessidade de todas as regiões do país. 

Nesta linha, o líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim (SP), irá protocolar um requerimento solicitando que o Ministério da Saúde preste esclarecimentos sobre os estoques de seringas, luvas e equipamentos de refrigeração, além de informações sobre o plano nacional de imunização contra a Covid-19.

Nenhum comentário:

Postar um comentário