terça-feira, 30 de junho de 2020

Requião faz pergunta sobre a Lava Jato cuja resposta certa vale um milhão de dólares

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Do Blog de Esmael

O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), pelo Twitter, nesta terça-feira (30), fez uma pergunta sobre a força-tarefa Lava Jato cuja resposta certa vale um milhão de dólares.

“Simples, a lava jato não quer partilhar com a PGR dados que generosamente partilhou com os Estados Unidos?”, questionou o emedebista.

Requião tem motivos de sobra para estar zangado com os procuradores da outrora “República de Curitiba”. Segundo o site Disparada, reproduzido aqui no Blog do Esmael, a Lava Jato “agiu nas sombras” para tirá-lo do Senado em 2018.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) tenta saber o que o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, e o ex-juiz Sérgio Moro fizeram no verão passado.

O PGR Augusto Aras afirmou que a Lava Jato não é um poder autônomo distinto no Ministério Público. A declaração do chefe do MPF ocorreu após a recusa da força-tarefa de Curitiba partilhar os dados das operações.

“Para ser órgão legalmente atuante, seria preciso integrar a estrutura e organização institucional estabelecidas na Lei Complementar 75 de 1993. Fora disso, a atuação passa para a ilegalidade, porque clandestina, torna-se perigoso instrumento de aparelhamento, com riscos ao dever de impessoalidade, e, assim, alheia aos controles e fiscalizações inerentes ao estado de direito e à República, com seus sistemas de freios e contrapesos”, disse Aras.

A Lava Jato, com apoio da Globo, se insurge contra a liberação de dados sigilosos, dentre os quais estaria um sistema de grampos telefônicos. O aparelho comprado em 2015, por exemplo, foi usado para bisbilhotar conversas dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma.

Será que andaram ouvindo outras autoridades, como ministros do Supremo e parlamentares?

A Lava Jato avisou que não irá compartilhar dados sigilosos com a PGR, nem que a vaca tussa arroz doce.

Requião sugere que Augusto Aras, da PGR, vá aos Estados Unidos em busca de informações sobre a Lava Jato. “Vá à fonte, no Departamento de Estado”, orientou o ex-senador paranaense.
ASSISTA AO VÍDEO:

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