Desde domingo, uma onda de violência tomou conta de diversas partes do país, com saques, incêndios e outros distúrbios.
Foto: Henry Romero/Reuters
Da Veja - Por EFE
Aumentou para dez o número de mortos nos conflitos que ocorrem na Bolívia desde 20 de outubro, oito deles devido a projéteis de armas de fogo”, informou a Produradoria-Geral nesta quarta-feira.
“O IDIF realizou a análise forense de dez corpos a nível nacional. Quatro são de Santa Cruz, três de Cochabamba, dois de La Paz e um de Potosí. Do total de casos, oito perderam a vida por projéteis de armas de fogo”, disse Flores.
Nas últimas horas, foi confirmada a morte de um jovem de 20 anos na cidade de Montero, no leste de Santa Cruz, por disparo de arma de fogo. Na mesma região, em Yapacaní foi realizada a análise forense de uma pessoa não identificada, de 16 a 20 anos, que morreu da mesma forma.
Os dados foram confirmados pelo diretor do Instituto de Investigações Forenses (IDIF), Andrés Flores, segundo comunicado do Ministério Público.
A Bolívia está imersa em uma crise desde as eleições, quando Evo Morales foi reeleito para o quarto mandato consecutivo em meio às denúncias de fraude no processo eleitoral.
Após os militares pedirem a saída do presidente, e também depois de uma auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) que apontou irregularidades no pleito, Morales renunciou ao cargo no domingo passado e aceitou o asilo oferecido pelo México, onde está neste momento.
Desde domingo, uma onda de violência tomou conta de diversas partes do país, com saques, incêndios e outros distúrbios. As Forças Armadas passaram a atuar em conjunto com a polícia, que pediu ajuda para frear o vandalismo, principalmente nas cidades de La Paz e El Alto.
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