quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Por que o PSDB não quer combater a corrupção?

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São inegáveis os avanços do país nos últimos 13 anos. Os programas sociais fizeram do Brasil referência internacional e o mais importante: ajudaram os brasileiros, mais humildes, a melhorarem de vida. O Brasileiro vai lutar para manter essas conquistas e avanços.
Mas em outra frente, o país também avançou muito: o combate à corrupção. Antes de 2003 não havia deputados, ex deputados, senadores, juízes, empresários na cadeia. E não havia corrupção antes? Lógico que havia, o que não havia eram leis específicas e nem vontade para combater a corrupção.
O Presidente Lula tomou muitas iniciativas para o combate à corrupção, em especial: aumentou o número de Policiais Federais de 5.000 para 13.000. A Presidenta Dilma criou e sancionou a delação premiada. Ações que exemplificam a vontade de combater e punir a corrupção. Isso permitiu mais de 1.300 ações, nos Governos do PT, contra 48 de FHC, PSDB.
Mas, setores do judiciário resolveram deixar a parcialidade do julgador para tomarem partido, com comentários durante as investigações, politizando o judiciário e de certa forma direcionando e selecionando as investigações. Senão vejamos:
Por que a demora da investigação do mensalão mineiro? Por que a demora na investigação do caso do Metrô em São Paulo? Por que os senadores Aécio Neves e Álvaro Dias, citados por Youssef, não foram indiciados por receberem propina da Companhia de Furnas? Gregório Marin Preciado foi citado como patrão de Fernando Baiano e não foi investigado!
O primeiro ato de FHC foi acabar com uma comissão criada por Itamar Franco para combater a corrupção. Geraldo Alckmin enterrou mais de 70 CPIs na Assembleia de São Paulo. Os tucanos discursam de um jeito e agem de outro. Investigação de corrupção só no quintal dos outros.
E uma última lembrança: todos os delatores são bandidos confessos. E esses devem receber o rigor da lei e não prêmios pelas confissões que permitem refletores da grande mídia, liberdade e vida boa. (Texto de Marco Russo e publicado no 247)

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