247 - A Procuradoria-Geral da República enviou ao
Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de abertura de inquérito contra o
presidente do DEM, senador José Agripino (RN), por suspeita de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro.
O caso surgiu a partir de depoimentos prestados na Operação Lava-Jato, que apura desvios de dinheiro na Petrobras.
Os autos foram encaminhados ao relator do escândalo no tribunal,
ministro Teori Zavascki. Os documentos, no entanto, foram repassados
para o presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, que vai
sortear outro ministro para ser o relator do caso Agripino
No pedido de abertura de inquérito, a PGR afirmou que, apesar de a
suspeita ter surgido dentro da Lava-Jato, não há relação direta com a
corrupção na estatal. Por isso, a investigação não será considerada
parte da Lava-Jato.
O inquérito ainda não foi aberto, e a petição tramita em sigilo
absoluto. Agripino é suspeito de ter acertado o recebimento de propina
com executivos da OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava-Jato. O
dinheiro seria fruto de desvios da obra do estádio Arena das Dunas, em
Natal.
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