quarta-feira, 18 de março de 2015

Genro de FHC pode ser consultor. Dirceu, não

247 – O ex-ministro José Dirceu seguiu o caminho que é praxe quando altos funcionários de uma administração a deixam: virar consultor. O petista, porém, "é alvo de uma perseguição selvagem", segundo Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, por ter escolhido, ao longo de sua vida, não defender a "plutocracia".
"Foi o que fez, também, David Zylbersztajn, o genro que FHC colocou na Agência Nacional do Petróleo. (Não, naturalmente, por nepotismo, mas por mérito, ainda que o mérito, e com ele o emprego, pareça ter acabado junto com o casamento com a filha de FHC.) Zylbersztajn é, hoje, consultor na área de petróleo. Seus clientes são, essencialmente, empresas estrangeiras interessadas em fazer negócios no Brasil no campo da energia. Algum problema? Não. Quer dizer: não para Zylbersztajn. Mas para Dirceu a mesma posição de consultor é tratada como escândalo", observa o jornalista.
Nogueira critica ainda a forma como a imprensa divulga as informações relacionadas à consultoria de Dirceu, que prestou serviço, entre outras companhias, a empresas alvos da Operação Lava Jato.
"Na manchete do site da Veja, está dito que o "mensaleiro" – a revista não economiza uma oportunidade de ser canalha – faturou 29 milhões entre 2006 e 2013. São oito anos. Isso significa menos de 4 milhões por ano. Do jeito que a coisa é apresentada, parece que Dirceu meteu a mão em 29 milhões. Líquidos", escreve ele.
Leia aqui a íntegra do texto.

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