Até agora, o PMDB, do vice-presidente Michel Temer, foi o partido
que mais arrecadou recursos para a campanha eleitoral de 2014. O
Partido dos Trabalhadores, por sua vez, que governa o País há 12 anos,
aparece em oitavo colocado no ranking, segundo levantamento feito pelo
jornal Estado de S. Paulo. Até legendas recém-criadas, como o PSD e o
Solidariedade, passam na frente do PT.
O caixa do PMDB conta com R$ 28,5 milhões, montante maior que os R$
10,9 milhões levantados na primeira parcial de 2010. Àquela época, o
partido não ocupava a vice-presidência.
Empresas das áreas de construção e engenharia são as maiores
responsáveis pelos recursos. Os setores, inclusive, depositou um total
de R$ 12,4 milhões na conta da legenda, apesar de que a maior doadora do
PMDB é a Telemont Engenharia de Telecomunicações S/A, que doou R$ 5,7
milhões.
Para o vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), o aumento
se deve ao fato de o partido passar a concentrar no diretório nacional
as doações feitas às campanhas aos governos estaduais e também ao
trabalho de Temer.
Em segundo lugar está o PSD, sigla fundada em 2011, que recebeu R$ 15,1 milhões. Em seguida vem o PP, com R$ 14,1 milhões.
Já o número de depósitos nas contas do PSB, do ex-governador de
Pernambuco Eduardo Campos, cresceu. Em 2010, quando não tinha candidato à
Presidência da República, o diretório nacional socialista arrecadou R$
6,6 milhões (valores corrigidos). Em 2014, o montante chega a R$ 9,9
milhões.
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