
O Estado de S. Paulo, em
1964, queria uma intervenção militar provisória. Os militares teriam
poder absoluto por seis meses, fariam as reformas necessárias, e
entregariam o poder aos civis.
Acontece
que, quando chega ao poder, ninguém gosta de entregá-lo. Os militares
descobriram que era mais fácil governar com o Congresso, na base do toma
lá - dá cá, ainda mais com os congressistas amedrontados.
Experimentaram
mordomias e viram que era bom. Retirá-los foi difícil. E o próprio
general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, já se manifestou
contra qualquer intervenção militar no Governo. (Carlos Brickmann)
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