sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Partidos oficializam formação de blocos na Câmara

Partidos na Câmara dos Deputados oficializaram a formação de blocos parlamentares, hoje. O prazo-limite para o registro de blocos se encerrou no início desta tarde.
O novo tamanho das bancadas será levado em conta para a distribuição das vagas na Mesa Diretora, responsável pela condução dos trabalhos legislativos e a administração da Casa.
O primeiro bloco protocolado foi o dos partidos PT, PSOL, PSB e Rede, com 97 deputados.
O terceiro e maior bloco registrado – com 301 deputados, encabeçado pelo PSL (partido do presidente Jair Bolsonaro) – inclui PP, PSD, MDB, PR, PRB, Democratas, PSDB, PTB, PMN e PSC.
Além da presidência da Câmara, cargo para o qual candidato de qualquer partido pode concorrer, estão em disputa outras dez cadeiras na Mesa: duas vice-presidências e quatro secretarias (com quatro vagas titulares e quatro suplentes).
Os espaços na Mesa, proporcionais ao tamanho dos partidos ou blocos, serão definidos em uma reunião de líderes à tarde, antes da eleição, marcada para as 18h.
Apenas deputados dos partidos que ficarem com a vaga poderão lançar candidatura.
A formação de blocos também é importante porque as maiores bancadas terão preferência para escolher as comissões temáticas permanentes que pretendem comandar, além do número de cadeiras nos colegiados.
Veja como ficaram os blocos (pela ordem de protocolo):
  • 97 deputados: PT (54), PSOL (10), PSB (32) e Rede (1)
  • 105 deputados: PDT (28), Avante (7), PCdoB (10), Patriotas (9), PV (4), Pros (8), PPS (8), DC (1), SD (13) e Podemos (17)
  • 301 deputados: PSL (52), PP (38), PSD (35), MDB (34), PR (33), PRB (30), Democratas (29), PSDB (29), PTB (10), PMN (3) e PSC (8).
  • 8 deputados: Novo
  • 2 deputados: PTC.

Prefeito "Lindo" tentou enfiar a língua na boca de enfermeira


Luiz Vassallo - Estadão -  Fausto Macedo

Após tentar ‘enfiar a língua’ na boca de uma mulher à força, dentro de seu gabinete, Ademir Alves Lindo, prefeito de Pirassununga, ainda beijou a filha da vítima, de 11 anos, ‘segurando seu rosto’, narra o juiz Rafael Pinheiro Guarisco. O magistrado condenou o gestor da cidade no interior de São Paulo, a 208 quilômetros da capital, por improbidade administrativa relacionada à acusação de assediar e beijar quatro mulheres à força.
A pena é de cinco anos de perda de direitos políticos, mais 100 vezes o valor de sua remuneração. Lindo pertencia ao PSDB, mas foi expulso do partido após apoiar o ex-governador Márcio França nas eleições de 2018. Ele já teve outros três mandatos.
O juiz relata, em sentença, que ‘todos os episódios ocorreram nas dependências da Prefeitura, no interior do gabinete do requerido, espaço público de propriedade e interesse de toda a coletividade’.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, sabe que seu colega Marco Aurélio derrubará sua liminar paralisando as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), enrolado no caso de seu ex-assessor e ex-motorista Fabrício Queiroz. Fux tem dito que não considera a reversão de sua decisão uma derrota. Ao conceder a liminar sua intenção foi delegar a palavra final ao relator do caso. A quem pergunta se haverá surpresa em seu voto de mérito no plenário, o ministro Fux faz mistério. (Estadão)

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, sabe que seu colega Marco Aurélio derrubará sua liminar paralisando as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), enrolado no caso de seu ex-assessor e ex-motorista Fabrício Queiroz.

Fux tem dito que não considera a reversão de sua decisão uma derrota.
Ao conceder a liminar sua intenção foi delegar a palavra final ao relator do caso.
A quem pergunta se haverá surpresa em seu voto de mérito no plenário, o ministro Fux faz mistério.  (Estadão)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

O preso por estuprar menina de 13 anos foi inocentado, depois de processo que passou pelas mãos de relator da Lava Jato no STJ

por Joaquim de Carvalho no DCM


                            
                                            Fischer, relator da Lava Jato no STJ

A justiça extinguiu a pena do fazendeiro Geraldo Brambilla, flagrado em 2011 pela polícia depois de manter relações sexuais com uma menina de 14 anos e outra de 13, em Pindorama, interior do Estado.

O processo estava em segredo de justiça, e a decisão, de outubro do ano passado, foi tornada pública agora com a manifestação do advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos de São Paulo.

“Infelizmente a impunidade se perpetuou nesse caso e o acusado contou com a benevolência de seus julgadores, e também com a notória morosidade dos trâmites processuais e dos recursos. Casos desse tipo exemplificam e estimulam a violência sexual contra crianças e adolescentes. Devemos lamentar”, disse ele.

O caso é emblemático por revelar a impunidade e também porque a porta da impunidade foi aberta pelo ministro Félix Fisher, o relator da Lava Jato no STJ, implacável com Lula – nega todos os seus pedidos.

No ano passado, Fischer julgou o recurso do Ministério Público do Estado de São Paulo contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que havia absolvido o fazendeiro da acusação de estupro de vulnerável.

A vítima tinha 13 anos de idade – e manter relações sexuais com menina dessa idade é definido pelo Código Penal como estupro, sejas relações consentidas ou não.

Mas Fischer endossou o entendimento dos desembargadores de São Paulo que julgaram o caso, e aceitaram a tese de defesa de que o fazendeiro foi induzido a acreditar que a menina era maior de idade.

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Leia o trecho transcrito na decisão de Felix Fischer:

É bem verdade que se trata de menor de 14 anos, mas entendo ser crível

e verossímil, diante do que aconteceu, que o réu tenha se enganado quanto à real

idade da vítima É F. Afinal, partindo-se do pressuposto de que, no presente caso, a

vítima É F, à época dos fatos, contava com parcos 13 anos, 11 meses e 25 dias de

idade, e, levando em consideração que era pessoa que se dedicava ao uso de drogas e ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, não se descurando, também, que, segundo disse, já manteve relações sexuais com diversos homens , dentre eles com ‘Bolão’, com ‘Galego’, com ‘Aleijadinho’ e com ‘A C’, vereador municipal de Pindorama, o que significa não ser ela nenhuma jejuna na prática sexual, é que não se pode presumir que o réu tinha conhecimento real da idade da vítima e que tinha o dolo de manter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso diverso da

conjunção carnal com menor de 14 (catorze) anos.

Não foi assim que viu o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente da cidade na época dos fatos.

O fazendeiro, segundo o processo, costumava ir à casa de uma das meninas, levava pão para avó dela, e convidava a menor para sair.

Numa dessas ocasiões, levou outra menina na camionete e foram os três para uma estrada deserta.

Alguém fez uma denúncia anônima para o Conselho Tutelar e também para a PM, que foram até o local e flagraram o fazendeiro.

Geraldo Brambilla ficou quatro meses meses preso, foi condenado em primeira instância a oito anos de prisão, mas recorreu e, no Tribunal, reverteu a decisão.

O Ministério Público recorreu ao STJ, e Fischer inocentou o fazendeiro da acusação de estupro, mas determinou a condenação por um crime menor, o de exploração sexual.

O processo voltou para a primeira instância, que fixou pena de 4 anos de detenção, mas converteu a sentença em pagamento de um salário mínimo e prestação de serviços à comunidade.

Mas nem isso o fazendeiro precisou fazer. O juiz, em razão da idade do homem — mais de 70 anos —, considerou prescrito o crime, e ele agora não deve mais nada à justiça.

Sobre as meninas, agora maiores de idade, não há notícias.

Fischer, assessorado por Leonardo Bechara Stancioli, continua implacável na relatoria da Lava Jato, zelando pelo combate à corrupção e à moralidade na administração pública.

Ele é um dos magistrados que mantêm Lula preso.

Lula vira preso de alta periculosidade política

As negativas da Justiça de Execuções Penais de Curitiba e da Polícia Federal, e o jogo de cena do presidente do STF, Dias Toffoli — que só atendeu ao pedido de Lula para ir ao velório do irmão quando este já estava sendo enterrado — só reforçam o que já se sabia: o ex-presidente foi enquadrado como preso de alta periculosidade política. As instituições do poder morrem de medo do que poderá vir a dizer ou fazer, de uma eventual mobilização de seus seguidores e do impacto disso no cenário político — ainda que no espaço restrito e no curto tempo de um velório.


Basta mover uma palavrinha para que preso de alta periculosidade política se torne preso político. É isso que as autoridades que negaram a Lula um direito previsto em lei — e que nem a ditadura militar lhe negou quando, na prisão, perdeu a mãe — estão conseguindo fazer: fortalecer o discurso de que ele sofre perseguição política.

A sequência de desculpas furadas para a negativa, agravadas pela tardia e estranha determinação de Toffoli de que o ex-presidente encontrasse a família numa unidade militar em São Paulo, com a possibilidade de que o corpo do irmão fosse para lá levado, compõem uma narrativa pouco convincente. Até mesmo personagens insuspeitos de nutrir qualquer simpatia pelo petista, como o general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, consideraram que a permissão para ir ao enterro de um irmão é um ato humanitário. O episódio repercute fortemente nas redes e chegará à mídia internacional.

Qual seria o dano trazido ao país pela presença de Lula no enterro do irmão? Uma manifestação da militância petista? Bem provável que houvesse, mas daí a achar que isso abalaria o governo, o Judiciário, o Congresso, o bispo, vai uma longa distância. Ou não?

Seria preciso estar muito fraco para isso, situação aparentemente impensável para um governo que acaba de assumir na plenitude dos poderes do Estado Democrático de Direito. Uma República que tem medo das palavras de um presidiário que vai a um enterro e voltará em seguida à cadeia não pode andar bem das pernas.
(Por Helena Chagas no Blog Os Divergentes)

Filho 01 diz que “não tem mais nada a dizer”. Teremos uma “Operação Abafa”?

POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço
Daqui a dois dias, o ministro Marco Aurélio, se cumprir o que vem dizendo, “manda para o lixo” o bloqueio da investigações do caso Flávio Bolsonaro-Fabrício Queiroz.

Não haverá, portanto, nenhuma razão para que os personagens destes negócios obscuros, suas movimentações financeiras e suas ligações com o crime organizado da milícias não sejam chamados a apresentar suas versões, aquilo que acham ser suas “histórias plausíveis” sobre os milhões e os chefões que abrigavam em suas conta bancária e no gabinete parlamentar.

Nenhuma, se não se puser fim à arrogância com que tratam de tudo, até agora.

Fabrício Queiroz pretende, porém, não depor e mandar um texto escrito por seus advogados. Idem para sua mulher e filhas.

Flávio Bolsonaro, que hoje foi depositar suas digitais no sistema biométrico de votação do Senado – embora, a esta altura, já devesse estar depositando-as em outro lugar – diz que “já disse tudo o que tinha para dizer”.

Ou seja, nada.

O “powerpoint” montado pela Folha, hoje, nada tem a a ver com aquele espalhafatosamente exibido por Deltan Dallagnol e aceito por Sérgio Moro para condenar Lula.

Neste, há dinheiro circulando entre contas pessoais, não ilações ou convicções que dispensam provas.

Abafar será tão difícil quanto esconder podriças.

Marco Aurélio vai melar a festa de Flávio Bolsonaro

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo
O 1º de fevereiro deveria marcar o apogeu político dos Bolsonaro. Depois de se instalar no Planalto, a família esperava celebrar a posse do deputado mais votado do país e do senador mais votado do Rio. O clima de festa foi quebrado pelas investigações que envolvem Flávio, o filho mais velho do presidente.

O zero-um foi aconselhado a desistir do mandato para estancar a sangria do clã. Ignorou os apelos, mas vai assumir sob forte pressão. Ontem ele teve uma amostra do que o espera, em breve passagem pelo Congresso.

Flávio ganhou uma recepção típica de políticos envolvidos em grandes escândalos. Assim que pisou no prédio, foi rodeado por um batalhão de repórteres. Ele apressou o passo, mas não conseguiu escapar do cerco.
Ao ouvir a primeira pergunta, sacou uma desculpa surrada: “Está todo mundo vendo que eu sou vítima de perseguição”. Em seguida, tentou desconversar: “Já falei o que tem [sic] que falar. Não tem novidade nenhuma”.
Não é bem assim. A primeira novidade virá amanhã mesmo. O ministro Marco Aurélio Mello deve cassar a liminar do colega Luiz Fux que blindou o senador. “A decisão sai na sexta-feira. As investigações estão paradas, não podem continuar assim”, disse à coluna.
Depois do dia 1º, a situação de Flávio tende a se complicar. Sem a proteção do foro privilegiado, seu caso deverá ser devolvido à primeira instância. Os promotores vão receber novas informações do Coaf. Se quiserem, também poderão avançar na apuração sobre os elos da família presidencial com as milícias.
Apesar dos 4,3 milhões de votos, o senador chega a Brasília enfraquecido. Isso explica sua mudança de tom ao falar de Renan Calheiros. Até outro dia, os Bolsonaro prometiam escantear o emedebista na disputa pelo comando do Senado. Agora podem ser obrigados a beijar sua mão para salvar o mandato do zero-um.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Toffoli inovou ao conceder habeas corpus para um morto visitar Lula



do Blog de Esmael

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, inovou jurisprudencialmente ao conceder hoje (30) um habeas corpus para Genival Inácio da Silva, o Vavá, morto desde ontem (29), para visitar o ex-presidente Lula. Explica-se.

Temendo manifestações populares no entorno do Cemitério da Paulicélia, em São Bernardo do Campo (SP), Toffoli autorizou a transferência de Lula para o velório num regimento militar. Nesse caso, o ex-presidente estaria proibido de despedir-se do irmão no local da cerimônia. Portanto, o defunto é que deveria ir visitar Lula no local indicado pela justiça.

“Toffoli foi para o deboche: concedeu habeas corpus para o morto visitar o irmão preso”, criticou o deputado Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ.

Lula foi proibido de ir ao velório, pois a decisão do ministro do STF ocorreu após o enterro de Vavá. A autorização era para que o ex-presidente se encontrasse com os familiares, mas sem repórteres e celulares, enfim, sob censura.

A executiva nacional do PT protestou por meio de nota oficial afirmando que “a perseguição ao ex-presidente Lula não tem fim e neste episódio rebaixou-se ao nível da crueldade e da vingança”.

O artigo 120, parágrafo 1º, da Lei de Execução Penal garante a todo cidadão participar dos funerais de familiares: irmãos, pais e filhos. “Esse direito legal e humanitário, que atende a todos os cidadãos, foi negado a Lula pelos mesmos perseguidores e carrascos que o condenaram e prenderam ilegalmente, para impedir que fosse eleito presidente da República”, reagiram os petistas.

O PT vê mais perversidade moral do judiciário, atualmente, que na ditadura militar.

“Nem mesmo a ditadura foi tão cruel e mesquinha em relação a Lula, que saiu da prisão por um dia, em abril de 1980, para participar do sepultamento da mãe, dona Lindu. Na época, Lula e outros dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos foram presos por 31 dias com base na Lei de Segurança Nacional’, diz um trecho da nota.

Governo de Pernambuco reforça o combate ao crime organizado no Interior

O policiamento ostensivo de combate ao narcotráfico e roubos a bancos no Interior do Estado ganhou um importante reforço, hoje. Novas 37 viaturas do modelo S-10 4x4 foram entregues pelo governador Paulo Câmara, na manhã de hoje, para o fortalecimento das operações de combate à violência em quatro unidades do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi). Os veículos, destacados principalmente  para as áreas de patrulhamento rural de alto risco, serão distribuídos entre as unidades de Custódia e Salgueiro (Sertão), Toritama (Agreste) e Palmares (Zona da Mata).

“São 37 novas viaturas que serão muito importantes no nosso trabalho de combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e às quadrilhas especializadas em roubo a banco que atuam no nosso Estado. E esse trabalho vai ter um olhar cada vez mais presente das nossas equipes para que a gente tenha mais condições de continuar avançando no combate à criminalidade e no aumento da sensação de segurança em Pernambuco”, destacou o governador, ratificando o compromisso contínuo da gestão com os investimentos na área.
“Temos muito o que fazer, mas essas ações de implemento que a gente está dando na parte de infraestrutura, com mais viaturas, ajudam muito o trabalho da Polícia Militar”, complementou Paulo. Criado em 2015, o Bepi conta, atualmente, com mais de 300 policiais, divididos em 10 equipes. O batalhão reformulou e fortaleceu a antiga Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac), criada em março de 2004, com sua base no município de Custódia, no Sertão do Moxotó.
As unidades que irão receber os veículos contemplam as três regiões do Interior do Estado. São elas: 2ª e a 3ª companhias do Bepi, localizadas, respectivamente, nos municípios de Toritama, no Agreste do Estado, e Palmares, na Mata Sul pernambucana; assim como as operações em Petrolina e Salgueiro, neste último que conta com base do Bepi.
Para o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, os novos veículos irão exercer um papel fundamental no patrulhamento do Interior, principalmente nas áreas rurais de alto risco, sobrevivência, busca e resgate em área de Caatinga. “São caminhonetes adequadas ao terreno rural e ao patrulhamento das estradas para fazer, também, a segurança durante a madrugada, que a gente chama de Madrugada Segura. Então, é mais reforço, principalmente, no combate à atuação de criminosos que efetuam explosões de banco nesse horário”, frisou.

Humberto permanece na liderança do PT no Senado


A bancada do PT no Senado Federal decidiu, na tarde de hoje, indicar o nome do senador Humberto Costa (PE) para liderar o partido na Casa, durante este ano de 2019. 

O senador Humberto Costa, reeleito em outubro passado, já havia desempenhado a função de líder do PT nos anos de 2011, 2014, 2015 e 2016, quando, em fevereiro, deixou o posto para assumir a liderança do Governo Dilma. Desde maio daquele ano, é líder da Minoria no Senado.

Toffoli é a sem-vergonhice da vergonha: autorizou um corpo a ir até quartel



POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço


Pouco mais de uma hora antes do horário do enterro do irmão mais velho de Lula, o presidente do STF, Dias Toffoli deu uma decisão que se destina apenas a tentar mostrar o que a Justiça é: uma máquina de perseguição ao ex-presidente Lula.

Nem mesmo o deslocamento físico era possível em tão curto espaço de tempo, numa decisão que estava há horas nas suas mãos, depois de doentiamente negada em duas instâncias inferiores.

Mas foi ainda pior: não autorizou Lula a ir ao velório do irmão, mas que o velório, se quisessem, fosse levado para dentro de um quartel, restrito a familiares e fechado a imprensa, para que se cumprisse o supremo dever de, como todos já observaram, de que Lula não seja nem visto, nem ouvido.

Lula poderia, como se disse, ir para um quartel e, vejam, “inclusive com a possibilidade do corpo do de cujos (sic) ser levado à referida unidade militar”.

Que possibilidade se, poucos minutos depois, o enterro já havia sido feito?

A única finalidade da decisão é fingir que a Justiça não proibiu o ex-presidente de ir ao velório e ao enterro do próprio irmão.

Toffoli deu provas, outra vez, de sua microscópica grandeza moral diante do homem que fez dele ministro do STF, num grande erro, pois a sua lex magna é sua própria carreira.

Foi, para minha sorte, uma das pessoas com quem não cruzei em Brasília. A ultima vez foi, justamente, num velório, o do jornalista Julinho de Grammont, assessor de imprensa de Lula morto tragicamente num acidente em 1998.

Toffoli foi o corolário de uma perversa pantomima, a que protelou a decisão óbvia de permitir, como diz a lei, que Lula desse o último adeus aos irmãos para, afinal, inviabiliza-la, por sem tempo e sem dignidade na sua realização.

Ele é, afinal, um sujeito raro. Pouca gente teria capacidade de ser tão abjeto assim.

Toffoli autoriza Lula a ir ao enterro do irmão

                                
Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do ex-presidente Lula, morreu nesta terça-feira (29), em São Paulo - Ricardo Stuckert


Da Folha de São Paulo

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o ex-presidente Lula a ir ao velório e enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá.

Assim que recebeu a notícia, no entanto, a presidente do PT, Gleisi Hofmann, disse que não havia condições de esperar o ex-presidente. O cortejo já estava saindo da capela. 

Na decisão, Toffoli afirma que Lula tem "o direito de encontrar-se com familiares em local reservado e preestabelecido para prestar a devida solidariedade aos seus, mesmo após o sepultamento, já que não há objeção da lei".

O ministro cita em sua decisão a manifestação da Polícia Federal que afirmou não haver tempo hábil para o deslocamento do ex-presidente e a ausência de policiais disponíveis para garantir a ordem pública. 

"As eventuais intercorrências apontadas no relatório policial, a meu ver, não devem obstar o cumprimento de um direito assegurado àqueles que estão submetidos a regime de cumprimento de pena".

Toffoli concedeu o habeas corpus para que Lula possa se encontrar exclusivamente com seus familiares em uma unidade militar da região, "inclusive com a possibilidade do corpo ser levado à referida unidade militar, a critério da família". ​

O magistrado vedou o uso de celulares e outros meios de comunicação externos, bem como a presença da imprensa e a realização de declarações públicas.

PT denuncia crueldade de Moro e diz que (IN) justiça brasileira chegou ao limite


247 - O PT soltou uma nota de repúdio ao gesto cínico da justiça brasileira que negou o direito de Lula enterrar o irmão Vavá (Genival Inácio da Silva). A nota diz: "usurpar o direito de um cidadão de velar e enterrar um ente querido pode ser considerada uma das atitudes mais cruéis. Mas no Brasil de Sérgio Moro e da Lava Jato, tudo vale quando se pretende perseguir uma pessoa. Nesse caso, o Lula". O texto ainda relembra a sequência de violações de direitos que se acumula na perseguição irracional a Lula: "proibiram visita médica, visitas de amigos, advogados, assessoria espiritual, proibiram até entrevistas, mas dessa vez, a (in) Justiça brasileira chegou a seu limite."

A nota continua: "depois de várias horas de empurra-empurra – com um quase claro objetivo de fazer perder o objeto do pedido da defesa (enterrar o irmão) – a Polícia Federal negou a Lula o direito de velar seu irmão mais velho, morto por um câncer.

O absurdo chegou nas redes sociais, que levaram a hashtag #LiberemLula aos assuntos mais discutidos no Twitter. Também indignou juristas, lideranças e brasileiras e brasileiros que têm o mínimo de humanidade e respeito às leis e aos direitos humanos. Vale lembrar que, nem mesmo durante a Ditadura – quando Lula foi preso político – ele foi impedido de tal direito e velou sua mãe, Dona Lindu."

O site do partido ainda explica o jogo de empurra que caracterizou a violação do direito de Lula:

"Entenda o jogo de empurra protagonizado por várias instâncias da Justiça brasileira.

Entenda o empurra-empurra da (in)justiça
No fim da tarde desta terça-feira (29), a defesa de Lula entrou com um pedido liminar de habeas corpus para que o ex-presidente pudesse ir ao velório de Vavá, seu irmão mais velho que faleceu em decorrência de um câncer nos vasos sanguíneos.

Os advogados pedem o mesmo direito reservado a Lula na morte de sua mãe, em 1980, quando estava preso no regime militar: o adeus a um parente. Contudo, a justiça brasileira mostra que não respeita nem mesmo o luto por um parente morto e joga a decisão sobre a saída de Lula de um lado para o outro.

No documento elaborado pela defesa consta que "deve ser assegurado ao Paciente o direito de comparecer ao velório e ao sepultamento de seu irmão, como previsto de forma cristalina no artigo 120, inciso I, da Lei nº 7.210/84 (Lei de Execução Penal)."

A juíza de execução penal Carolina Lebbos, por sua vez, pediu um parecer do Ministério Público Federal, e como resposta, o Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Januário Paludo, enviou um breve texto no qual solicita relatório técnico antes de validar a soltura de Lula, o que, por si só, já atrasaria a ida de Lula ao velório.

Apenas às 20h47, Lebbos deu um novo despacho afirmando que necessitaria aguardar o parecer do Ministério Público Federal e uma autorização da Superintendência da Polícia Federal para tomar a sua decisão. A Polícia Federal acabou por negar, absurdamente, a ida do ex-presidente alegando "dificuldade de transporte". Sabe-se, nos bastidores, que Sérgio Moro, o ministro de Bolsonaro – aquele que se encontrou com sua equipe durante a campanha e fez lobby para o atual governo – tem forte influência na superintêndencia. Mas a desculpa da PF não se concretiza já que, segundo a Folha de S. Paulo, o PT teria oferecido transporte."

Compesa avança com as obras da Adutora do Alto Capibaribe

A Compesa iniciou hoje (29) um trecho importante da Adutora do Alto Capibaribe, que vai abastecer com água do Eixo Leste da transposição do rio São Francisco os municípios Jataúba, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.

Foi iniciado o assentamento das primeiras tubulações de maiores dimensões que irão compor a obra, cujo lançamento teve a presença do governador Paulo Câmara, do prefeito de Santa Cruz, Édson Vieira (PSDB) e do deputado estadual Diogo Moraes (PSB), dentre outras autoridades.

De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, uma frente de trabalho está atuando para implantar os tubos, com 700 milímetros de diâmetro, às margens da rodovia PB-160, no município de Barra de São Miguel, na Paraíba – próximo a Santa Cruz.

Os serviços nesse trecho foram iniciados há duas semanas e seguem em direção ao local de captação no leito do Rio Paraíba. A Adutora do Alto Capibaribe é uma das obras hídricas estruturadoras idealizadas pelo governo Paulo Câmara para antecipar-se à chegada da água da transposição a nove cidades do Agreste Setentrional.

Essa obra, coordenada pela Secretaria de Infraestrutura, está orçada em R$ 82 milhões, recursos financiados junto a Caixa Econômica Federal/ FGTS e também beneficiará um município do Cariri Paraibano.

A previsão é concluir a adutora até o final deste ano. Até agora, já foram assentados nesse trecho 800 metros das tubulações de grande porte – cerca de 31 quilômetros da adutora terá essas dimensões de 700 milímetros. Com essas últimas intervenções, já foram concluídos 23% dos serviços de assentamento de tubulações, o que corresponde a mais de 16 quilômetros de tubos implantados.

No total, a Adutora do Alto Capibaribe terá 70 quilômetros de extensão e foi projetada para transportar uma vazão de 371 litros de água por segundo. O empreendimento ainda é composto por dez unidades estacionárias, como três estações elevatórias, booster (bombeamento) e a captação.

A Compesa planeja iniciar as obras para construção dessas unidades ainda no mês de fevereiro, começando pela estação elevatória de água bruta e a captação às margens do Rio Paraíba.

Com a operação dessa nova adutora serão beneficiadas 230 mil pessoas de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério e do distrito de São Domingos, em Brejo da Madre de Deus.

Segundo Roberto Tavares, essa obra é inédita no país por possibilitar, pela primeira vez, que uma adutora possa captar água em um rio de outro estado. A Adutora do Alto Capibaribe fará a captação da água da Transposição no estado vizinho por meio de um Termo de Cooperação Técnica e Administrativa para uso das águas do Rio Paraíba, que foi pactuado entre os governos de Pernambuco e da Paraíba, representados pela Compesa e a Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba), respectivamente.

Lula não é só preso político, é um homem que não pode ser mais visto



POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço

Escrevi, outro dia, aqui, que o comportamento da dita Justiça em relação a Lula era apenas o exercício da maldade.

A ratificação pela Senhora (não me sinto à vontade em chamá-la de juíza) Carolina Lebbos da perversidade da Polícia Federal de Sérgio Moro e impedir Lula de ir ao enterro do seu irmão mais velho é, até para os cegos por outra razão que não seja o ódio mais estúpido, a confirmação de que estamos diante de gente governada pelo ódio mais insano.

Coisa só comparável a campos da Gestapo.

Mas há, no fundo, um sentimento maior a motivá-los: o medo.

É preciso que Lula, em nenhuma hipótese, seja visto ou ouvido.

É preciso que ele morra em vida, na escuridão do silêncio.

Não pode ser entrevistado porque influenciaria as eleições, mesmo depois de meses que a eleição ocorreu e levou ao poder um amigo da milícia.

Mas, desta vez, os limites de qualquer coisa que não provocasse nojo e vômito foram ultrapassados.

Alegar, como alegou a Senhora Lebbos que a ida de Lula ao cemitério de São Bernardo “poderia prejudicar os trabalhos humanitários realizados na região de Brumadinho” é de uma sordidez que ultrapassa todos as fronteiras do que é vergonha.

Lula submeteu-se, inocente, a toda a ferocidade com que o Judiciário o tratou.

Não lhes basta.

Lula está, como as vítimas de Brumadinho, soterrado sob a lama de um Poder Judiciário que acanalhou-se.

A lei, para os que são responsáveis por aplicá-la, é como o laudo que atestou que a barragem, como as instituições, estava funcionando perfeitamente.

O que brota dela, porém, é tão asqueroso quanto o que estamos vendo nas televisões.

Lula é um homem que não pode mais existir e não não pode ser mais visto.

Lula não pode mais existir, pela simples razão que existe.

Justiça nega pedido de Lula para ir ao enterro do irmão

Juíza acolheu pedido da PF e de procuradores que alegaram falta de viabilidade "logística" para o transporte e risco de manifestações
Gustavo Schmitt - O Globo

A juíza Carolina de Moura Lebbos , da Vara Federal de Execuções Penais de Curitiba, negou o pedido do ex-presidente Lula para comparecer ao enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, morto nesta terça-feira vítima de um câncer .
A decisão foi tomada no início desta madrugada. A magistrada acolheu os argumentos da Polícia Federal e dos procuradores da Lava-Jato, que tinham sugerido o indeferimento por risco de fuga ou de manifestações que pudessem ferir a integridade do petista e de outras pessoas presentes na cerimônia do enterro.Outra alegação foi a falta de efetivo policial e de helicópteros, que foram deslocados para Brumadinho, em Minas Gerais.
A juíza escreveu no despacho que não seria possível atender o pedido em razão de "impossibilidade logística" para o deslocamento do petista a tempo da realização da cerimônia. Afirmou ainda que o indeferimento era necessário para a "preservação da segurança.

Paulo Câmara entrega novas viaturas ao Batalhão Especializado de Policiamento do Interior

Para reforçar o combate ao narcotráfico e quadrilhas especializadas de roubos a bancos no Interior do Estado, o governador Paulo Câmara entregará, hoje, 37 novas viaturas ao Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi). As novas viaturas possibilitarão cobrir áreas rurais cujos acessos às comunidades e distritos são, em sua maioria, difíceis. Atualmente, o Batalhão conta com quatro unidades, sendo duas no Sertão (Custódia e Salgueiro), uma no Agreste (Toritama) e uma na Zona da Mata (Palmares). Todas serão beneficiadas com os novos veículos.
Tropa especializada no combate a criminalidade organizada, principalmente em áreas de incidência da Caatinga, o Bepi conta com 300 policiais, divididos em 10 equipes. Criado em 2015 pelo governador Paulo Câmara, que reformulou e fortaleceu a antiga Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac), criada em março de 2004, com sua base no município de Custódia, Sertão do Estado.
Ainda em 2015, foram criadas a 2ª e a 3ª companhias do Bepi, localizadas, respectivamente, nos municípios de Toritama, no Agreste do Estado, e Palmares, na Mata Sul. Em setembro do ano passado, a unidade passou a operar em Salgueiro e Petrolina, com base na primeira

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Um selvagem da privatização

POR FERNANDO BRITO ·no Tijolaço

A entrevista de Salim Mattar, Secretário de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Fazenda – que bem podia trocar seu nome para Entrega e Liquidação do patrimônio público – hoje, na Folha, é simplesmente um escândalo.

Diz que o governo venderá tudo o que possui, menos o Banco do Brasil, a Caixa e a Petrobras – emresas que deverão ficar “bem magrinhas”, diz – e que vai liquidar o BNDESPar, em quatro anos.

Este senhor, que fez carreira com o aluguel de carros, nem se importa com os dois critérios mais importantes na hora de decidir se o Estado deve ou não entrar ou permanecer numa atividade empresarial.

Interesse nacional e lucratividade.

Estamos diante do desastre que a Vale, privatizada, está produzindo com desastres que não aconteciam nos seus tempos de estatal, quando o corpo técnico detinha autonomia e não podia ser atropelado.

Temos empresas de energia elétrica que, pelas características da região atendida, não atraem interesses de grandes capitais. Faz-se o que, deixa-se o povo sem luz?

Energia nuclear pode ser posta na mão da turma que acelera tudo pelo lucro? As pempresas de tecnologia militar vão ser postas no prego?

Vamos privatizar a Embrapa, achando que a Monsanto vai desenvolver pesquisa agropecuária adequada ao Brasil e entregá-la aos produtores rurais?

E a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, com seus 25 mil empregados, que administra os hospitais federais e universitários, vai ser privatizada para algum plano de saúde?

A lista seria imensa. E o prejuízo, também.

O BNDESpar, que este cidadão quer fechar, deu, nos nove primeiros anos do ano passado, lucro de R$ 5,35 bilhões, com suas participações em grandes empresas. Dinheiro que, em boa parte, foi para os cofres do Governo na forma de dividendos.

O senhor Mattar, que não se perca pelo nome, é mais um destes seres primários, que acha que fazer fortuna com um negócio pessoal é o mesmo que administrar um país.

Porque o empresário privado, conforme o seu lucro, não tem que pensar duas vezes antes de ir para onde ele é maior, como Mattar fez ao parar de emplacar os carros da sua Localiza no Paraná e levou seu licenciamento para Minas Gerais, onde o então governador Aécio Neves deu-lhe um “descontão” no IPVA .

O seu único critério é o do “vende tudo”.

Paulo destaca ações estratégicas para a infraestrutura de Pernambuco



O governador Paulo Câmara apresentou na tarde desta segunda-feira (28/01) ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, os pleitos estratégicos de Pernambuco para os próximos quatro anos. A retomada das obras da Ferrovia Transnordestina e ações estruturadoras nos Portos de Suape e do Recife foram recebidas como prioridade pelo ministro, que concordou com a posição de Câmara, de que é preciso encerrar o contrato com a concessionária da ferrovia e iniciar um novo ciclo com a retomada das obras.

“A Transnordestina é uma ferrovia fundamental para Pernambuco, Piauí e Ceará. Precisa ser concluída para estabelecer um novo parâmetro para esse eixo de desenvolvimento importante para o Nordeste e o Brasil”, afirmou o governador.

O ministro da Infraestrutura asseverou que está ao lado dos governadores e que vai buscar uma solução para o caso. “Vamos juntos com os governadores ao TCU (Tribunal de Contas da União)”, atestou.

Tarcísio Gomes de Freitas também escalou um auxiliar para acompanhar cada um dos pontos levados pelo governador ao encontro. Na próxima semana, por exemplo, o secretário Nacional de Portos, Diogo Tonietti, receberá o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, para tratar dos temas relativos aos Portos de Suape e do Recife. Com relação ao Aeroporto do Recife, o ministro informou que o terminal será leiloado no próximo dia 15 de março.

Além do governador Paulo Câmara e do secretário Bruno Schwambach, participaram da reunião os secretários Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Fernandha Batista (Infraestrutura e Recursos Hídricos), Marcelo Bruto (Desenvolvimento Urbano) e Antonio Figueira (Assessoria Especial) e o presidente de Suape, Leonardo Cerquinho.

Brasil chega a campeão mundial: em corrupção


Brasil atinge sua pior nota em ranking de corrupção
Índice da Transparência Internacional coloca o País no 105º lugar entre as 180 nações avaliadas anualmente pela entidade
Breno Pires, O Estado de S.Paulo

O Brasil atingiu no ano passado a sua pontuação mais baixa e a pior colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), divulgado anualmente pela Transparência Internacional, desde que a metodologia passou a permitir a comparação anual, em 2012.
Com 35 pontos – em uma escala de 0 a 100 –, o País é agora o 105.º colocado entre 180 nações avaliadas. Em 2017, estava com 37 pontos no 96.º lugar. O índice está sendo divulgado oficialmente nesta terça-feira, 29, no mundo todo.
O IPC é elaborado por meio de cruzamento de até 13 fontes de dados que tratam das percepções de profissionais do mercado e de especialistas sobre o nível de corrupção no setor público. Avaliações do Banco Mundial e do Fórum Econômico Mundial, por exemplo, fazem parte da base de dados levada em consideração. Quanto menor a nota maior a percepção de corrupção no país.
O Brasil, com 35 pontos, ficou empatado com Peru, Argélia, Armênia, Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Timor Leste e Zâmbia. Dos países dos BRICS – as cinco maiores nações emergentes do planeta —, o Brasil só ficou atrás da Rússia.
Entre os 32 países do continente americano, o Brasil ficou em 20º.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

O mastim dos “garotos” mostra os dentes aos militares.

POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço

Olavo de Carvalho, o guru dos filhos de Bolsonaro e, depois dos militares, o maior “emplacador” de ministros deste Governo, atacou violentamente , em video postado ontem, os dois mais importantes generais ao lado de Jair Bolsonaro: Augusto Heleno e Hamílton Morourão.

Dizendo-se o cidadão “mais perseguido da história da Humanidade” – a modéstia impressiona… – Carvalho chama os dois de “covardes”, o primeiro por ter dito que “estava honrado” pela presença de jornalistas que foram ouvi-lo e o segundo por ter dito, sobre o caso Jean Wyllys, que ameaçar um deputado era ameaçar a democracia.

Disse mais: que os militares se acovardaram antes os comunistas até durante a ditadura – onde, segundo ele, “o Partido Comunista controlava a imprensa” – e que quando estão “diante de repórteres ou de figuras do show business, se mija nas calças, de temor reverencial e de prazer”.

Frases tiradas do vídeo, se você não tiver estômago para conferir, ouvindo:

“Você não tem vergonha, Heleno? Mourão, você não tem vergonha de ir puxar o saco desse Jean Wyllys?

“Eu acuso as Forças Armadas de, por omissão, ter aberto o caminho para a conquista do poder pelos comunistas”

Os militares são muito metidos, mas não são valentes. Um homem honrado jamais diria, estando no meio dos inimigos, no meio dos difamadores do Presidente jamais diria “estou muito honrado”.

O guru dos “garotos” não fez isso à toa. As brigas intestinas do governo Bolsonaro, mal começado, são cada vez mais evidentes.

E ninguém sabe onde vão dar, exceto que não em boa coisa.

Velha mídia fecha o cerco ao clã Bolsonaro

Do Blog de Esmael


Primeiro foi a Folha. Depois Globo e Veja. Agora é a vez do Estadão declarar guerra ao clã Bolsonaro em pesadíssimo editorial deste domingo (27).

O jornalão paulistano cobra explicações do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) sobre o “rachid” — ou rachadinha — com os salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio e do suposto envolvimento do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com as milícias que teriam assassinado a vereadora Marielle Franco (PSOL).

“O escândalo do clã Bolsonaro envolve agora as terríveis milícias do Rio, grupos de extermínio formados por ex-policiais travestidos de justiceiros – que foram seguidamente homenageados por Flávio e Jair Bolsonaro”, diz um trecho do editorial do Estadão.

A velha mídia rompeu com Bolsonaro após ajudá-lo a chegar à Presidência da República, criminalizando e desconstruindo o candidato do PT Fernando Haddad na campanha passada.

No início deste mês, Jair Bolsonaro disse que iria acabar com a “mamata” dos veículos de comunicação que não se alinhassem com os ideais de extrema-direita do governo. Ou seja, só receberão verbas publicitárias aqueles que falarem bem de suas ações.

A princípio, toparam o jogo de Bolsonaro as emissoras SBT, Bandeirantes e Record que passaram a ter acesso a fontes antes exclusivas à Globo, Veja, Estadão e Folha.

Se esses veículos preteridos dos caraminguás oficiais discordam da pauta moral do governo de Bolsonaro, eles têm avença com a política de massacre aos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres, fim das aposentadorias, dilapidação do patrimônio público e violência contra países vizinhos como a Venezuela.

Portanto, a velha mídia continua golpista e mantém uma espécie de unidade e luta, amor e ódio com o fascismo do clã Bolsonaro.

Amado Batista namora jovem de 19 anos


Do Blog de Roberto Almeida
Parece que virou moda cantor de idade avançada namorar mulheres bem jovens.
Erasmo Carlos, de 77, como já divulgamos anteriormente, está de romance com uma linda pedagoga de 28 anos.
Outro artista, Amado Batista, de 67, está namorando a estudante de direito Layza Felizardo (não seria Felizarda?) de apenas 19 aninhos.
Como os cantores são endinheirados, não falta quem especule estarem essas mulheres com os coroas por puro interesse.


Elas, porém, fazem questão de dizer nas entrevistas que estão apaixonadas. Será?

Os contra Renam


Da Folha de São Paulo- Candidatos à presidência do Senado contrários à eleição de Renan Calheiros (MDB-AL) devem se reunir nesta segunda (28) para conversar sobre um acordo.

Aliados de Davi Alcolumbre (DEM-AP) dizem que ele vai pedir aos colegas que abram mão de suas candidaturas em favor dele. 

Simulação que deu errado


Vale apresentou plano de fuga de barragem como modelo
Coluna do Estadão – Andreza Matais

A Vale usou o plano de emergência em caso de rompimento da barragem no Córrego do Feijão como modelo de excelência a ser copiado em outras regiões.
Chegou no último dia 28 de novembro a exibir para moradores do distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos, um vídeo no qual 109 pessoas de Brumadinho (MG) participaram do simulado identificando as rotas de fuga e medidas de autossalvamento. Da ata da reunião, consta que 89% da comunidade do Feijão participou do treinamento. Na prática nem a sirene tocou.
La Garantía Soy Yo - A ata registra que na reunião representantes da Vale garantiram que “não há qualquer problema com as cinco barragens da região de Macacos, que estão 100% seguras” e que o treinamento era apenas preventivo.
Somente ontem o Ministério da Economia foi incluído no Conselho Ministerial criado sexta, 25, para acompanhar a tragédia em Brumadinho.