sábado, 27 de outubro de 2018

Vox/247: Haddad empata e chega a 50% e disputa será voto a voto

                                               VOTO A VOTO

                       
247 - Pesquisa Vox 247 realizada neste sábado 27 aponta empate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), apontando para uma virada real neste domingo 28, data da votação do segundo turno.

Nos votos totais, as intenções de voto são de exatamente a 43% a 43%. Ninguém/Brancos/Nulos são 9% e "não sabe" ou "não respondeu", 5%.

Nos votos válidos, os percentuais são de exatamente 50% a 50%.

Os votos espontâneos para presidente, quando os eleitores citam o nome do candidato espontaneamente, são de 51% a 49% para Bolsonaro.

Esta pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral no dia 21 de outubro, sob o número BR-09614/2018. Foram entrevistados 2.000 eleitores de 16 anos ou mais, em 121 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

As ruas do Brasil são de Haddad


247-Centenas de milhares de brasileiros e brasileiras saíram às ruas em vários pontos do País nos últimas dias para defender a democracia e a candidatura de Fernando Haddad (PT) a presidente; nesta sexta-feira (26), em Salvador, pelo menos 200 mil pessoas lotaram a orla em defesa de Haddad; por todo o País, homens, mulheres, jovens, idosos estão na luta incessante para converter indecisos, eleitores que não iriam votar e bolsonaristas não convictos a votarem no candidato petista; politicamente, Haddad já virou a eleição, mas a batalha do vira voto deve seguir até domingo (28)

Juiz que proibiu aula sobre fascismo fez postagens contra o PT



247 - O juiz eleitoral Rubens Witzel Filho, que proibiu a realização de uma palestra sobre fascismo na Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD), na manhã de quinta-feira (25), fez postagens contra o Partido dos Trabalhadores nas redes sociais em 2013 e 2014. A aula foi interrompida pela Polícia Federal, a pedido do juiz.

c "Mostrando definitivamente a tentativa de um solapamento à democracia. Aliás, as instituições democráticas nunca foram caras ao PT, que enxerga a agremiação como algo superior ao próprio Brasil".

Em outra, feita um ano antes, o juiz declarou explicitamente que é contra o partido de esquerda. "Todos contra o PT. Leia-se o mal maior". 

No convite, o evento “Esmagar o Fascismo - o perigo da candidatura Bolsonaro” é apresentado para que alunos compreendessem melhor os perigos do retrocesso que “essa candidatura” representa, bem como as formas de resistência. “Convidamos a todos e a todas a participarem da aula pública com o tema “Esmagar o Fascismo”, diz parte do convite. A aula estava acontecendo no Centro de Convivência.

A UFGD, também por meio de nota, informou que e a universidade é apartidária e se posiciona a favor de um ambiente plural, com produção científica e como um lugar de conhecimento e que a instituição muito se preocupa com as manifestações de ódio e violência por convicções políticas. Ainda conforme a nota, é importante que o espaço universitário seja respeitado, garantindo liberdade de imprensa e reunião, conforme assegura a Constituição.

MP, reitores e STF reagem a ações em universidades

Fiscais eleitorais e policiais vetaram eventos e cartazes nas instituições; estudantes protestam.
Folha de S. Paulo


A série de ações de policiais e fiscais eleitorais em universidades de todo o país realizada nesta semana gerou reação de políticos, ministros do Supremo Tribunal Federal, integrantes do Ministério Público, reitores e organizações da sociedade civil nesta sexta-feira (26).
Estudantes realizaram atos contrários às decisões em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.
Há relatos de ao menos 30 instituições de ensino alvos de operações desde o início da semana, a maioria sob a justificativa de coibir propaganda eleitoral irregular. Os críticos da atuação dos órgãos oficiais apontam censura.
As ações da Justiça Eleitoral e de policiais incluem retirada de cartazes, veto a eventos e proibição da veiculação de artigos, grande parte deles com dizeres contra o fascismo e a favor da democracia, e alguns com críticas ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Houve ordem para recolhimento de cartazes, folhetos ou manifestos, por exemplo, na UFMG (federal de Minas Gerais), UFRJ (do Rio de Janeiro), Ufersa (federal do Semi-Árido) e UFCG (de Campina Grande); na estadual da Paraíba (UEPB), onde a decisão atingiu uma faixa com a inscrição "+livros -armas", e na do Rio de Janeiro (Uerj).
Na Unilab, no Ceará, e na UFCG, a polícia diz ter recolhido material a favor do candidato Fernando Haddad (PT).
Já debates e aulas públicas foram proibidos nas federais de Grande Dourados e do Rio Grande do Sul. Os eventos tinham como tema, respectivamente, "Esmagar o fascismo" e "Contra o Fascismo. Pela Democracia". 
No Rio, o sindicato dos docentes da UFRJ informou que uma assembleia de estudantes em conjunto com a UFF foi acompanhada por policiais federais. Em algumas instituições, ocorreu fiscalização eleitoral em salas de aula.Em regra, as ações de fiscais, por vezes com apoio da polícia, têm atendido a decisões da Justiça Eleitoral nos estados provocadas por denúncias de cidadãos comuns, políticos ou da Procuradoria Eleitoral. Em um dos casos, o denunciante diz integrar o MBL (Movimento Brasil Livre), grupo que apoia Bolsonaro.
Para o desembargador Márcio Vidal, que representa os tribunais regionais perante a instância máxima da Justiça Eleitoral, a sequência de operações é "mera coincidência" e responde ao que ocorre dentro das universidades. 
Uma exceção às ações eleitorais foi o caso ocorrido na Universidade Estadual do Pará, em que policiais armados chamados por uma aluna ameaçaram um professor de prisão após ele falar sobre fake news na aula.
A legislação eleitoral diz que "é vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público".
Especialistas afirmam que propaganda eleitoral é pedido explícito de voto a um determinado candidato e é de fato vedada em ambientes de uso público como as universidades. Ela não deve ser confundida, porém, com debates de ideias e propostas políticas.
"A interpretação de dizeres 'Direito UFF Antifascista', 'Marielle Franco presente', 'Ditadura nunca mais' (...) como propaganda eleitoral transborda os limites da razoabilidade", diz a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou que iria ajuizar uma ação ainda nesta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) por ver "indícios claros" de "ofensa à liberdade de expressão, de reunião e de cátedra".
presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rosa Weber, afirmou que a Corregedoria eleitoral vai apurar se houve excessos nas ações dos Tribunais Regionais Eleitorais. "A legislação eleitoral veda a realização de propaganda em universidades públicas e privadas, mas a vedação dirige-se à propaganda eleitoral e não alcança, por certo, a liberdade de manifestação e de expressão", disse. 
Além dela, outros cinco ministros do STF se manifestaram sobre o tema. O presidente da corte, Dias Toffoli, afirmou que o STF sempre defendeu a autonomia das universidades, bem como o livre exercício do pensar, da expressão e da manifestação pacífica.
Luís Roberto Barroso, que também integra o TSE, disse que "a polícia, como regra, só deve entrar em uma universidade se for para estudar".
Ricardo Lewandowski foi na mesma linha ao dizer que a presença policial nesses ambientes fere a autonomia universitária e a liberdade de manifestação e pensamento. Gilmar Mendes pediu cautela nas ações, e Marco Aurélio disse que a interferência externa nas instituições é descabida.
O candidato Fernando Haddad (PT) afirmou que não adianta "intimidar as universidades" nem "invadir" os campi universitários. "Os professores e estudantes não vão se calar até derrotar o soldadinho de araque", completou, em referência a Bolsonaro. O candidato do PSL não se pronunciou sobre o tema até a conclusão desta edição.
Ministério da Educação da gestão Michel Temer (MDB) disse que não poderia comentar o assunto porque as universidades são autônomas.
Em nota, instituições como USP e Unicamp manifestaram preocupação com a liberdade de pensamento. A Andifes, entidade que reúne os reitores das universidades federais, declarou "firme repúdio à cultura do ódio e da violência, que ora ameaça a sociedade e as universidades públicas, por meio de constrangimentos, ameaças e agressões".
No Rio, milhares de estudantes se reuniram para protestar contra as operações da Justiça Eleitoral. O ato, organizado por centros acadêmicos, começou em frente ao Tribunal Regional Eleitoral e seguiu em direção à Igreja da Candelária, onde se juntou com outro protesto que já estava previsto a favor de Haddad.
Estudantes aproveitaram para estender uma bandeira com os mesmos dizeres da faixa retirada da universidade por ordem da Justiça Eleitoral: Direito UFF Antifascista. Também nesta sexta, alunos da PUC Rio, da UnB (Universidade de Brasília) e da Faculdade de Direito da USP estenderam faixas com dizeres similares nas instituições.

PF pede ao WhatsApp números que dispararam em massa


Folha S.Paulo

Polícia Federal quer saber de que números de telefone e de que dispositivos partiram os disparos de mensagens em massa durante a eleição por meio do WhatsApp.
A PF enviou nesta semana um ofício para a empresa requisitando essas e outras informações, inclusive o conteúdo do material transmitido pelo aplicativo. A polícia quer identificar, por exemplo, se as mensagens eram negativas ou positivas em relação aos candidatos.
Um inquérito foi instaurado após reportagem da Folha revelar a atuação de empresários apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, na compra de pacotes de mensagens para disseminar material antipetista (Fernando Haddad, do PT, é o adversário de Bolsonaro no segundo turno). A prática é ilegal e tornou-se também alvo de investigações no âmbito da Justiça Eleitoral.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Fatos que merecem o repúdio de todos os brasileiros

Por Humberto Costa*
Nos últimos dias, às vésperas do pleito que vai decidir, em segundo turno, os destinos do Brasil, tenho acompanhado estarrecido, uma sequência de fatos estranhos à normalidade política e à plenitude do Estado democrático de direito.
Tais fatos incluem proibições de manifestações públicas, algo inadmissível em uma democracia, que é o regime em que vivemos e que queremos ver preservado em nosso País.
É o caso de decisões judiciais esdrúxulas contra universidades, incluindo invasão de prédios acadêmicos para coibir manifestações que, por sua natureza, devem ser livres e abertas. Tais manifestações, diga-se de passagem, não mencionam predileção eleitoral, mas denunciam ações fascistas. Denúncias que, em tempos normais, devem ser motivo de aplauso e não de punição.
Essas decisões judiciais têm atingido, também, a Igreja Católica. Ontem, um Mandato de Notificação assinado por três juízes admoesta o bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Limacêdo Antônio da Silva.
De acordo com a denúncia anônima que motivou a ação dos juízes, o religioso estava “no momento da missa fazendo apologia a certa candidatura política”. Na referida missa, Dom Limacêdo alertou contra os perigos de um regime de cunho fascista e seus riscos para a democracia.
A ação dos magistrados encontra paralelo em situações vividas ao longo da ditadura militar em que o país foi mergulhado entre 1964 e 1985, quando qualquer denúncia anônima era suficiente para se perseguir, prender, torturar, matar e desaparecer com corpos de opositores. Foi um tempo em que a Igreja Católica tornou-se um dos alvos principais do arbítrio e da opressão.
Este fato merece o repúdio de todos os brasileiros. Assim como merece ser rechaçada, de imediato, toda e qualquer ação que ponha em risco a liberdade de expressão e a democracia.
Neste momento, expressamos a Dom Limacêdo Antônio da Silva nossa estima e nossa solidariedade.
*Senador pelo PT de Pernambuco

De Lula a Haddad: não saia das ruas


No encontro com dirigentes do PT nesta quinta (25), Lula disse que Haddad não pode sair das ruas até o fim da campanha.

Ele também pediu que a direção do partido faça um agradecimento à militância que está defendendo a sigla.
No sábado (27), véspera da eleição, o PT fará um ato em Curitiba para comemorar o aniversário de 73 anos do ex-presidente. (Daniela Lima - FSP)

Favoritismo de Bolsonaro na reta final

Data Folha: virada petista é difícil, mas não impossível

Blog do Kennedy

Pesquisa Datafolha divulgada hoje mostra perda da força do favoritismo de Jair Bolsonaro para ganhar a eleição presidencial neste domingo. O candidato do PSL marcou 56% contra 44% do petista Fernando Haddad.
São 12 pontos percentuais de vantagem a favor de Bolsonaro nos votos válidos, mas, há uma semana, essa distância era de 18 pontos no Datafolha. Haddad reduziu em seis pontos percentuais a diferença.
É difícil virar até domingo? Sim. Mas não é impossível.
Bastaria a reversão de mais 6 pontos percentuais para Haddad chegar emparelhado com Bolsonaro neste domingo.
A fuga do candidato do PSL de debates foi um fator que pesou no segundo turno. Essa ausência é um desrespeito ao eleitor e à democracia. Bolsonaro evitou o confronto com medo de perder votos.
A intensificação da propaganda do PT na TV e no rádio com falas do próprio Bolsonaro contra direitos de empregados domésticas, comentários depreciativos sobre nordestinos, o caso WhatsApp (empresários que previam contratar disparos em massa) e discursos autoritários do candidato do PSL e de seu filho Eduardo beneficiaram a campanha petista.
O próprio Bolsonaro admitiu ontem que a eleição não está ganha, contrariando clima de vitória antecipada que contaminou a campanha do PSL nos últimos dias.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Haddad lota as ruas de Recife em seu ultimo ato de campanha

247-Milhares de pessoas lotam na noite desta quinta-feira 25 o pátio da Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Recife, Pernambuco, para receber o candidato da frente democrática, Fernando Haddad (PT); faltando três dias para a votação do segundo turno, militância se anima com a grande chance de virada apontada pelas últimas pesquisas.


Em ato no Recife, Haddad chama Bolsonaro de arregão


Foto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Recebido por milhares de pessoas no Pátio do Carmo, o presidenciável Fernando Haddad (PT), acompanhado da sua esposa Ana Estela, do governador reeleito, Paulo Câmara (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), vários deputados estaduais e federais, além de lideranças locais, discursou contra o seu adversário Jair Bolsonaro (PLS). Antes da sua fala, Haddad ganhou uma imagem do Padre Cícero, uma bandeira de Pernambuco e os seus apoiadores foram anunciados com versos de literatura de cordel. As informações são do Blog da Folha
"Você (Bolsonaro) é um arregão e quer chamar alguém de coitado, rapaz? Ainda tem tempo", disse Haddad, ao lembrar o discurso da política de "coitadismo" citada por Bolsonaro. "Está fácil virar voto no país inteiro. Na cidade de São Paulo eu já passei Bolsonaro. Entre um livro de um ministro da Educação e uma arma de um soldadinho de araque, o Brasil vai ficar com o quê? Com a educação, com o trabalho, com a dignidade", completou.
O governador Paulo Câmara (PSB) disse que a eleição do próximo domingo é a mais importante dos últimos 30 anos. "A verdade contra a mentira e o amor contra o ódio. Vamos escolher entre a democracia e o autoritarismo. Você (Haddad) vai continuar o trabalho que o presidente Lula fez no Brasil. O povo de Pernambuco vai lhe dar uma grande vitória", avisou.
O senador reeleito Humberto Costa (PT) disse que sentiu o "cheiro da maior vitória política" e convocou a militância para trabalhar ininterruptamente. "O outro lado representa a ditadura. Haddad junto com Lula trouxeram para o Nordeste saúde, educação, água e dignidade. Do lado de lá o que eles oferecem para nós é capim. Haddad é um intelectual, um homem que revolucionou a educação. Ele não! Haddad sim!", disse.
A vice-governadora eleita, Luciana Santos (PCdoB), puxou um "Ele não". "Nós vamos desmontar essa farsa. Eles lá são ódio e nós somos o amor. Eles lá pregam a intolerância e nós pregamos a tolerância", afirmou.
O prefeito Geraldo Julio (PSB) foi chamado ao discurso sendo aplaudido e vaiado ao mesmo tempo, mas as vaias foram contidas sob as palavras de pedido de união do apresentador. "Haddad vai botar um governo popular de novo em Brasília. Vai mostrar que com democracia. O povo brasileiro vai dar a vitória a Haddad presidente", relatou.
O deputado federal Silvio Costa (Avante) saudou os presentes na pessoa da deputada federal eleita, Marília Arraes (PT). "A causa deles é ódio. A nossa tem que ser a conversa, a democracia, mas você que vai votar em Bolsonaro está errado, esbravejou. Desqualificar Bolsonaro não quer dizer nada. Até porque não se qualifica quem não tem qualidade", esbravejou Silvio Costa.

Compesa é campeã em premiação da Revista Época Negócios


Pelo segundo ano consecutivo, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foi eleita a melhor empresa brasileira em gestão, no setor de água e saneamento pelo Anuário Época Negócios 360º, da Editora Globo. O presidente da Compesa, Roberto Tavares, recebeu o prêmio durante a cerimônia de lançamento da edição 2018 do Anuário realizada, ontem à noite, na Sala São Paulo da Estação das Artes, na capital paulista.

Além da Compesa, foram anunciadas outras 26 empresas vencedoras nos seus respectivos setores da economia e o ranking das 300 melhores companhias brasileiras. Das seis dimensões avaliadas, a Compesa ficou em primeiro lugar em quatro delas, dentre todas companhias de saneamento no país: Governança Corporativa, Visão de Futuro, Pessoas (práticas de recursos humanos) e Sustentabilidade.
Para Roberto Tavares, esse reconhecimento é fruto de uma administração com transparência e disciplina, de um planejamento estratégico e monitoramento contínuo das metas estabelecidas. “Conseguimos transformar a Compesa em uma máquina de investimentos, para contribuir com o Governo do Estado na construção de um Pernambuco melhor”, comemora Tavares.
 
A manutenção de uma filosofia de gestão a longo prazo, praticada nos últimos doze anos, permitiu o crescimento da Compesa, mesmo diante dos desafios e adversidades de operar em meio a crises hídrica e econômica. E foi graças à disciplina em seguir o planejamento estratégico, que a companhia conquistou uma carteira de investimentos, para este ano, no valor de R$ 1 bilhão, o que possibilitou, hoje, estar com mais de 100 obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário em andamento no Estado.

No ano passado, os investimentos da Compesa ultrapassaram R$ 800 milhões. “A nossa governança corporativa se baseia em critérios técnicos e sociais. Buscando resultados nos municípios rentáveis para viabilizar o investimento numa centena de municípios menores. Geramos lucro em função do equilíbrio econômico financeiro da estatal e somos autorizados pelo Governador Paulo Câmara a reinvestir totalmente para os que mais precisam”, observa o presidente Roberto Tavares.
 
Além de tocar a Adutora do Agreste, a maior obra hídrica em andamento do Brasil, que prevê, só na primeira etapa, o investimento de R$ 1,4 bilhões, a Compesa também administra a maior Parceria Público Privada (PPP) do Saneamento no Brasil, que é o Programa Cidade Saneada. A experiência exitosa com o programa que está permitindo expandir os serviços de coleta e tratamento de esgoto nos 15 municípios da Região Metropolitana do Recife. “Em 2019, a nossa intenção é abrir outros editais de PPP para as outros regiões no interior de Pernambuco”, informa Roberto Tavares.

O crescimento da Compesa também se deve ao modelo de gestão adotado com foco nas pessoas, modernização da operação e aperfeiçoamento do controle de qualidade, que permitiram profissionalizar a atuação da companhia no mercado. “O nosso modelo de governança irradia para dentro da empresa. Isso se reflete em políticas como o Programa de Participação nos Resultados para os colaboradores, por exemplo. Quatro dos nossos oito diretores foram escolhidos pelo governador dentre funcionários de carreira da própria empresa, o que reflete positivamente para os colaboradores”, explica o presidente da Compesa.

Ciro chega ao Brasil amanhã e pode declarar apoio a Haddad


247-Ciro Gomes deve anunciar nesta sexta à noite em Fortaleza que votará em Haddad; Ciro desembarcará às 20h, na antevéspera da eleição, depois de três semanas da Europa, para onde viajou no dia seguinte ao primeiro turno; Haddad estará em campanha no Ceará e é possível que os dois se encontrem; o coordenador da campanha de Haddad, Jaques Wagner, conversou no começo da semana com o irmão de Ciro, Cid Gomes, e cobrou um apoio mais “mais contundente”; ontem, quarta, Haddad telefonou para Carlos Lupi, presidente do PDT, e disse que um gesto de Ciro teria significado histórico

VOX POPULI confirma ascensão de Fernando Haddad

Do Blog de Roberto Almeida


Pesquisa do Instituto Vox Populi, contratada pela CUT, confirma aproximação do candidato Fernando Haddad (PT) em relação ao candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo o Vox Populi, o representante da direita lidera com 44% das intenções de voto, contra 39% do candidato progressista. A diferença, que no Ibope caiu de 22 para 14, agora, por esse instituto, ficou em 5%. Levando em consideração apenas os votos válidos, o placar é de 53 a 47%.

Uma coisa é certa: o clima nas ruas e redes sociais, esta semana, somado às pesquisas, mostra o crescimento da candidatura de Haddad e queda do seu oponente.

Isso pode estar acontecendo pela insistência do PT em mostrar absurdos ditos por Bolsonaro, durante a sua vida pública, demonstrando não gostar de negros, nordestinos, fazer apologia a tortura, além de menosprezar mulheres e homossexuais.

Reportagem da Folha de São Paulo denunciando um esquema ilegal na campanha de 1º turno, por parte do PSL, envolvendo acordo com empresários e gasto de milhões, para influenciar os eleitores, também pegou mal para quem se dizia honesto.

Para completar, seguidores de Bolsonaro fizeram ameaças à jornalista que escreveu a reportagem e ao próprio jornal, que pediu garantias à Polícia Federal para proteger seus funcionários.

Outro ponto negativo da campanha da direita, nos últimos dias, estão ligados às revelações de que Eduardo Bolsonaro, filho do candidato a presidente, demonstrou pouco apreço ao Supremo Tribunal Federal, dizendo que bastava mandar um cabo e um soldado para fechar a mais alta corte do país.

Com postura mais equilibrada, Fernando Haddad ganhou apoio de setores da classe média e do povão, e hoje, segundo o Ibope, está na frente de Jair Bolsonaro na cidade de São Paulo, onde perdeu no primeiro turno.

Haddad recebeu o apoio de políticos conhecidos nacionalmente, como o ex-presidente Fernando Henrique, a candidata da Rede no primeiro turno, Marina Silva, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o senador eleito por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (MDB).

Haddad, que estava um tanto isolado, no segundo turno, nos últimos dias parece ter sido abraçado pelos setores democráticos, o que está levando a eleição para ser decidida no dia. Possivelmente quem vencer não será por uma grande diferença.

Na pesquisa do Vox Populi de hoje 12% dos entrevistados revelam desejo de votar branco ou nulo e outros 5% não souberam responder. As entrevistas foram realizadas nos dias 22 e 23, segunda e terça-feira.

Senadores de Pernambuco costuraram prorrogação de insentivos fiscais

Deve-se aos três senadores de Pernambuco o acordo celebrado com as bancadas da Bahia na Câmara e no Senado que permitiu a prorrogação, até 2025, dos incentivos fiscais às montadoras instaladas no Nordeste. Sem eles, Pernambuco poderia perder a Fiat e, a Bahia, a Ford.

Dodge quer pedido de extradição do coronel da reserva

Foto: Hora do Povo
Kenedy Keneddy 

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prepara um pedido de extradição do coronel da reserva Carlos Alves, que fez acusações contra ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo informação do Ministério Público Federal, o coronel estaria em Portugal.
Dodge já pediu abertura de investigação por agressões desse militar da reserva do Exército à ministra Rosa Weber, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ela também deverá abrir investigação para apurar ofensas do coronel ao ministro do STF Gilmar Mendes. Os ataques foram feitos em vídeos divulgados na internet.
A Procuradoria Geral da República também quer que o ministro Roberto Barroso acelere o processo no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) é acusado de crime de ameaça contra a jornalista Patrícia Lélis.
As ameaças do deputado ocorreram por meio do aplicativo de mensagens Telegram após a jornalista negar no Facebook ter namorado o deputado. A denúncia foi aceita e está sob os cuidados do ministro Barroso.
O STF e o MPF decidiram agir para impor limites a pessoas que se sintam no direito de agredir as duas instituições diante de eventual eleição de Bolsonaro para a Presidência.

O último ato da campanha de Haddad no Recife

Presidenciável encerra eventos de rua na região onde foi blindado no primeiro turno e vem a Pernambuco para reforçar sua liderança no estado
Aline Moura – Diario de Pernambuco
O presidenciável Fernando Haddad escolheu o Nordeste, onde a popularidade do ex-presidente Lula permanece em alta, para encerrar os eventos de campanha de rua e, desta vez, “virar o voto” do Recife, onde seu adversário Jair Bolsonaro (PSL) conquistou a preferência das urnas no primeiro turno. A partir das 16h, ele participa de um comício na Praça do Carmo, na Dantas Barreto, um dos principais palcos simbólicos da legenda petista em Pernambuco.

Denominado de “Ato pela Democracia e pelo Direito”, Haddad juntará, no mesmo palanque, adversários políticos dessa campanha estadual, como o governador Paulo Câmara (PSB) e a deputada federal eleita Marília Arraes (PT), preterida na disputa ao governo para que o PSB nacional ficasse “neutro” e evitasse um alinhamento dos socialistas com Ciro Gomes (PDT).
O petista chega à capital em ambiente político favorável, um dia depois de o senador eleito Jarbas Vasconcelos (MDB), que apoiou Geraldo Alckmin (PSDB) e foi uma das referências na luta contra a ditadura, hipotecar-lhe apoio. Jarbas, contudo, não participará desse evento.
Segundo o governador Paulo Câmara, “com a presença de Haddad e Manuela (candidata a vice na chapa), Pernambuco será, mais uma vez, exemplo da resistência democrática, das causas progressistas e populares, como foi com Arraes e Eduardo. Vamos todos trabalhar nesses dias que faltam para colocar um professor na Presidência da República”, disse o governador. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Jarbas anuncia apoio à candidatura de Haddad


Eleito senador por Pernambuco nas eleições deste ano, o ex-governador do Estado Jarbas Vasconcelos (MDB) conversou com o líder da Oposição a Temer no Senado, Humberto Costa (PT-PE), na manhã de hoje, e anunciou o seu apoio à candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República.
Para Humberto, a campanha de Haddad ganha um apoio de peso nesta reta final, pois Jarbas, político experimentado, já chega ao Senado cotado para assumir a presidência da Casa.
“Foi com muita satisfação e alegria que recebi essa ligação telefônica dele no dia de hoje. Na verdade, eu já esperava que isso acontecesse porque ele sempre se caracterizou por ser um defensor da democracia. Jarbas jamais deixaria de ter um posicionamento altivo num momento tão crítico da nação brasileira como o atual, quando a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição estão em risco por conta da ameaça que representa a candidatura de Jair Bolsonaro”, afirmou Humberto, que foi reeleito na Frente Popular de Pernambuco ao lado de Jarbas.
Humberto avalia que o colega tem uma brilhante história de luta em defesa da democracia e mostra coerência com os seus princípios, se posicionando na sua vida pública, mais uma vez, ao lado do povo e das causas democráticas. “É uma grande chegada à nossa frente, que recebe Haddad em Pernambuco nesta quinta-feira. É a hora da virada. As pesquisas já mostram isso. É a hora da vitória”, disse.
Para o líder da Oposição, a adesão de Jarbas à candidatura de Haddad vai estimular muitas lideranças políticas importantes em nível nacional, que têm peso, assim como Jarbas, a externarem o apoio a Haddad. “Estamos falando de um apoio precioso. Espero que posições semelhantes, de pessoas também influentes nacionalmente, façam o mesmo”, comentou.

Ex-presidente do PSDB diz que votará em Haddad


Uma das vozes mais críticas ao PT dentro do PSDB, o ex-presidente da sigla, Alberto Goldman, anunciou, hoje, em um vídeo postado em seu perfil no Facebook, que votará em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais deste ano. Segundo o tucano, a decisão se dá porque Jair Bolsonaro (PSL) "passou dos limites aceitáveis no ultimo domingo, com um discurso que nos traz de volta os momentos mais dramáticos da nossa história".

"Acho que ninguém duvida da minha história política. Minhas posições foram muito fortemente antipetistas", disse o ex-governador de São Paulo, para quem as conquistas do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foram conseguidas apesar da constante sabotagem constante da sigla do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nunca pensei que um dia poderia votar neles. Agora, me sinto diante dessa dificuldade, porque do outro lado está esta direita raivosa. Cheguei à conclusão que não estou disposto a pagar para ver e vou, contra a minha vontade, acabar votando em Haddad."
Goldman fez referência às declarações dadas por Bolsonaro no último domingo, nas quais ele promete fazer uma "faxina" e banir os "vermelhos" do Brasil e obrigar aqueles que não concordam com ele a deixar o Brasil ou ir "para a cadeia". As declarações foram feitas via transmissão de vídeo e exibida a apoiadores do candidato concentrados na Avenida Paulista.
Após o primeiro turno, o diretório municipal do partido, presidido pelo vereador João Jorge, decidiu expulsá-lo por supostamente ter feito campanha a favor de Paulo Skaf (MDB) e contra João Doria, seu desafeto, no primeiro turno da eleição para o governo do Estado. A executiva nacional, no entanto, divulgou nota declarando que a decisão era inócua porque o ex-governador ocupa o cargo de secretário de Relações Internacionais do PSDB nacional.

Temer teme prisão

Do Blog de Magno Martins
Funcionários do terceiro andar no Palácio do Planalto relataram ao blog que o presidente Michel Temer anda com um semblante de preocupado desde que a Polícia Federal pediu o indiciamento e o bloqueio de bens do presidente, na semana passada.

blog apurou, em Brasília, que o presidente não duvida de que um pedido de prisão seja expedido no próximo ano.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Mais dois ministros do STF condenam fala de filho de Bolsonaro

Mais dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello – criticaram, hoje, a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, sobre fechar a Corte com "um soldado e um cabo".
Ontem, o presidente do STF, Dias Toffoli, e os ministros Celso de Mello e Alexandre de Moraes já haviam criticado Eduardo Bolsonaro pelas declarações, afirmando que são falas "golpistas" e que representam "ataque" à democracia, por exemplo.
Numa gravação de quatro meses atrás, o filho de Bolsonaro afirma que o STF poderia ser fechado caso houvesse impugnação (contestação) à candidatura do pai dele. E ainda indagou: "O que que é o STF, cara? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que que ele é na rua?".
Questionados nesta terça-feira sobre o assunto, Gilmar Mendes e Marco Aurélio criticaram o filho de Bolsonaro.
Para Gilmar Mendes, a declaração de Eduardo Bolsonaro é algo "extremamente impróprio" e "absolutamente inadequado". Ele lembrou que nem no regime militar o STF foi fechado.
"Acho que se tratou de algo extremamente impróprio, absolutamente inadequado. Acho que não há outro caminho para o país a não ser o caminho da democracia e do respeito às instituições. Acho que é preciso que isso fique bastante claro e que haja realmente esse respeito à democracia", declarou.
Segundo o ministro, ao se falar em fechar o tribunal com um cabo e um soldado, como fez Eduardo Bolsonaro, a Constituição já terá sido rasgada.
"Para fechar tribunal, você precisa rasgar a Constituição. Agora, é bom lembrar que nem os militares fecharam o Supremo Tribunal Federal. Houve cassação, aposentadoria de três ministros em 69, mas não houve o fechamento de tribunal", afirmou Gilmar Mendes.
Para Marco Aurélio Mello, é "ruim" não respeitar as instituições. O ministro afirmou também que a sociedade já percebeu não haver "apatia" por parte de instituições como a polícia, o Ministério Público e o próprio Poder Judiciário.
"Apenas apontando que é ruim não respeitar as instituições. É um péssimo sinal não respeitar a imprensa. [...] Acho que a ponderação é indispensável. E saber conviver com ideais diferentes. Isso eu sei muito. Entro com um sorriso e saio com o mesmo sorriso. E admito a divergência. E buscar um equilíbrio. O que se quer é um equilíbrio maior para cuidar das grandes questões. A sociedade percebeu que não há apatia. A imprensa está atuando. A polícia também, o Ministério Público, o Judiciário", afirmou.