PSB ainda tem cargos na gestão Dilma, 4 meses após rompimento com PT
Marcos Arraes está na Hemobras; Roberto Amaral só deixou ontem os conselhos do BNDES e de Itaipu
Marcos Arraes está na Hemobras; Roberto Amaral só deixou ontem os conselhos do BNDES e de Itaipu
Da Folha de S.Paulo - Aguirre Talento e Marcio Falcão


Apesar
disso, pelo menos outros dois indicados do PSB, incluindo um tio de
Campos, continuam em cargos subordinados ao governo petista.
Irmão
de Ana Arraes, mãe de Campos e ministra do TCU (Tribunal de Contas de
União), Marcos Arraes de Alencar é diretor administrativo e financeiro
da estatal Hemobras (Empresa Brasileira de Hemoderivados e
Biotecnologia), da qual o governo de Pernambuco é acionista minoritário.
Ele não respondeu ao contato da reportagem ontem. A remuneração do cargo é de ao menos R$ 21 mil, segundo relatório da Hemobras relativo a 2012.
O
secretário de Imprensa de Eduardo Campos, Evaldo Costa, afirmou que o
tio do governador já pediu demissão e aguarda ser substituído. E que no
caso de Luiz Gonzaga a indicação é do diretório do PSB no Piauí.
O
outro indicado pelo PSB que permanece com cargo no governo petista é
Luiz Gonzaga Paes Landim, superintendente da Sudene (Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste). O órgão é subordinado ao Ministério da
Integração Nacional, que era feudo do PSB.
O
salário bruto de Landim é de R$ 12 mil, mas em dezembro ele recebeu R$
19 mil graças a férias e gratificação natalina. Sua assessoria afirmou
que ele não foi localizado para comentar sua manutenção no cargo. Landim
é ligado ao governador do Piauí, Wilson Martins (PSB).
Na
época do rompimento com o governo petista, os dois ministros do PSB,
Fernando Bezerra (Integração Nacional) e Leônidas Cristino (Portos),
deixaram seus cargos.
Amaral
ocupava os conselhos de administração do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) e da Itaipu Binacional. Em outubro, o
PSB divulgou que ele havia pedido demissão. Mas sua exoneração, a
pedido, só foi publicada no Diário Oficial ontem.
No
período, o vice-presidente do PSB recebeu pelo menos R$ 19 mil pela
permanência no conselho do BNDES. A Itaipu não informa o salário dos
conselheiros.
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