Tentando salvar algum pedaço de Joaquim Barbosa, a mídia produziu
notícias e, sobretudo, títulos, que tentam associar a postura do
advogado de Genoíno a uma suposta embriaguez. Fonte? Um servidor anônimo
do STF. Provavelmente um esbirro de Joaquim Barbosa.
Jogo sujo. É nisso que terminou esta lamentável Ação Penal 470. Com o
presidente do STF patrocinando uma violência inédita contra um
advogado, depois de ter feito o mesmo com vários de seus pares, por
conta de simples discordâncias, e se recusando, criminosamente, a trazer
ao plenário a discussão sobre os direitos dos réus do mensalão.
Com essas postergações, Barbosa joga o trabalho externo de Dirceu
para meados de agosto. E atrasa indefinidamente o direito de Genoíno de
cumprir prisão domiciliar, onde poderá tratar de sua saúde ao lado de
seus familiares.
Resposta de Luiz Fernando Pacheco, ao Globo:
“Questionado sobre as alegações, Pacheco negou que estivesse
embriagado, através de uma mensagem de celular. “Repudio veementemente,
até porque todos que me conhecem sabem: não bebo, rigidamente, não bebo!
E desafio quem quer que seja a demonstrar o contrário. Fiz o que fiz na
maior sobriedade e faria de novo quando e onde se mostra-se a tirania.
Joaquim Barbosa, ainda que sóbrio, vive num porre seco”, respondeu o
advogado do ex-deputado ao GLOBO.”
Observe as manchetes da grande mídia. Todas tentando um assassinato
básico de reputação de Pacheco. Todos dando manchete à depoimento
”anônimo” do esbirro de Barbosa, ao invés de mencionar, na capa, a
resposta de Pacheco.
Um presidente do STF deveria ter desempenho discreto, reservado, promover a paz e a harmonia entre os poderes. Barbosa faz o contrário. Tumultua o país, cria mal estar, inspira uma atmosfera de violência e intolerância, sempre.
Um presidente do STF deveria ter desempenho discreto, reservado, promover a paz e a harmonia entre os poderes. Barbosa faz o contrário. Tumultua o país, cria mal estar, inspira uma atmosfera de violência e intolerância, sempre.
Já o advogado de Genoíno, Luiz Fernando Pacheco, nunca esteve
embriagado. Ele está, isso sim, tomado de profunda indignação, porque se
tratava, naquele momento, de defender não apenas os direitos de seu
cliente, mas a própria vida de Genoíno, além da vida de sua família, que
também vive um pesadelo.
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