sexta-feira, 13 de junho de 2014

A mídia familiar assume torcida organizada anti-Dilma

247 - O que aconteceu de realmente importante na tarde de ontem, além, é claro, da vitória de 3 a 1 da seleção brasileira contra a Croácia? Em primeiro lugar, a Arena Corinthians, que despertava grande temor, passou bem pelo teste de fogo. Além disso, não houve problemas de deslocamento e os torcedores chegaram e saíram com facilidade, utilizando o transporte público. Para completar, não houve a temida greve dos metroviários e os protestos foram realizados por grupos minoritários. Em resumo, uma grande festa, onde a esperança venceu o medo de um eventual fracasso (leia mais aqui).
No entanto, o que mais foi destacado pelos jornais, na manhã seguinte, ou pelos telejornais de ontem? A vaia que partiu da ala Vip do estádio (leia aqui) e, em alguns momentos, foi dirigida à presidente Dilma, num grosseiro "ei, Dilma, vai tomar no c...". O que essa vaia significa? Praticamente nada. Expressa apenas a falta de educação e o comportamento de manada típico dos estádios de futebol, quando um pequeno grupo começa a gritar palavras de ordem, que rapidamente se alastram. Além disso, se fossem outros os presidentes, será que o mesmo não teria ocorrido?
A vaia, em si, foi um evento banal. A cobertura dos jornais e telejornais, nem tanto. Significa que Folha, Estado de S. Paulo e Globo, cujos colunistas falavam em "Copa do Medo" e "chuteiras sem pátria", fazem parte da torcida organizada anti-Dilma. E os torcedores que ali gritavam, gritavam por eles. Os Frias, os Mesquita e os Marinho.

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