sábado, 5 de outubro de 2013

PARA FERRO, MARINA SILVA VIROU CARICATURA


Paulo Emílio_PE247 - “Com o discurso de acabar com o "chavismo" do PT, marina vira caricatura tucana, e reforça sim o "lulismo" no povo brasileiro.!!!”. A postagem no Twitter do deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), rebatendo a declaração da ex-ministra Marina Silva de que a sua aliança com o PSB do presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, visa acabar com o "chavismo" do PT, traduz como a nova realidade do quadro político nacional foi recebida internamente pelo PT. De acordo com o parlamentar, a formação da chapa Campos/Marina fará com que o discurso da campanha majoritária de 2014 caminhe à esquerda, “desidratando a candidatura Demo-Tucana (DEM-PSDB) do senador Aécio Neves. Marina vai resgatar os piores momentos tucanos com essa coisa do chavismo. Este discurso já foi usado por Serra e por outros tucanos. Eles esquecem que Lula não é Chávez (Hugo, presidente da Venezuela já falecido)”, afirmou Ferro.
Segundo o parlamentar, a união entre Campos e Marina afeta, além da candidatura do senador mineiro Aécio Neves, as chances do próprio Campos e do PSB na corrida presidencial do próximo ano. “Esta é uma das razões da frustração do PPS, do deputado federal Roberto Freire (SP). Ele sabe que com isso as chances de levar a disputa para um segundo turno acabam diminuídas. Isso desidrata a candidatura Demo-Tucana, deixando o segundo turno mais distante”, analisou. Ferro observa que os discursos ideológicos entre Campos e Marina logo deverão entrar em conflito, o que justificaria a irritação de Roberto Freire. “O discursos ambientalista conservador de Marina logo vai se chocar com o discurso desenvolvimentista de Campos. Este choque vai acontecer um pouco mais à frente”, disse.
Sobre a relação entre PT e PSB, Ferro avalia que o nível de tensão entre as legendas deverá crescer rapidamente, apesar das declarações de membros da Executiva nacional do PSB assegurarem que os socialistas permanecerão na base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “É claro que vai haver um aumento no nível de tensão. É proposta deles disputarem a Presidência, então vamos em frente. Mas eles não devem pensar que o jogo está ganho. Dilma está se recuperando em todas as pesquisas e isso vale para qualquer jogo. Temos time e temos banco, com o ex-presidente Lula. O jogo não está definido”, observou.

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