Agência Brasil (Rio de Janeiro) – A Justiça decretou hoje (4) a
prisão preventiva dos dez policiais militares acusados de torturar e
matar o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, na Favela da Rocinha,
zona sul do Rio. A denúncia foi aceita pelo juízo da 35ª Vara Criminal
da Capital, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Os policiais militares vão responder pelos crimes de tortura seguida
de morte e ocultação de cadáver. Os acusados são Edson dos Santos, Luiz
Felipe de Medeiros, Jairo da Conceição Ribas, Douglas Roberto Vital
Machado, Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor
Vinícius Pereira da Silva, Anderson César Soares Maia, Wellington
Tavares da Silva e Fábio Brasil da Rocha.
De acordo com a decisão, a prisão cautelar é necessária pela
gravidade dos delitos e pela conduta dos acusados durante as
investigações, que pode “atrapalhar o decorrer da instrução criminal”.
Amarildo desapareceu no dia 14 de julho, após ser levado para
averiguação para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da
Rocinha.
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