247 - Na última
pesquisa Ibope, realizada em setembro, a presidente Dilma Rousseff já
voltava a vencer em primeiro turno. Tinha 38% das intenções de voto,
contra 16% de Marina Silva, 11% de Aécio Neves e 4% de Eduardo Campos.
Por isso mesmo, a oposição
estimulava outras candidaturas. José Serra, por exemplo, concorreria
pelo PPS. E colunistas da mídia conservadora defendiam enfaticamente que
a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, fosse aprovada, para que
pudesse haver maior competição política, em 2014.
Assim, com cinco candidatos (Dilma, Marina, Aécio, Serra e Campos), um segundo turno seria praticamente inevitável.
No meio da semana, ocorreu a
primeira eliminação. José Serra foi convencido por Aécio Neves a
permanecer no PSDB. E ainda que não se esforce pelo mineiro, o PSDB tem
hoje uma situação de "dois em um".
Neste sábado, veio a segunda
eliminação, com a filiação de Marina Silva ao PSB, onde deverá ser vice
de Eduardo Campos (leia mais aqui). Novamente, outra situação "dois em um".
Para onde irão os votos de Serra e
Marina, ninguém sabe. Mas é improvável que todos eles sejam incorporados
por Aécio e Eduardo – nomes que ficaram mais fortes, mas não se sabe,
ainda, se a ponto de provocar um segundo turno.
As respostas virão nas próximas
semanas, com novas pesquisas eleitorais. Desta vez, com apenas três
candidatos: Dilma, Aécio e Eduardo. Será que a presidente ganhou ou
perdeu com esse novo cenário?
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