Eremildo
é um idiota e ouviu a ministra Cármen Lúcia dizer que "confundir
problemas, inclusive os remuneratórios, que dispõem de meios de serem
resolvidos, com o abatimento da condição legítima do juiz, é atuar
contra a democracia, contra a cidadania que demanda justiça, contra o
Brasil que lutamos por construir".
Por
cretino, Eremildo entendeu que a presidente do Supremo está dizendo que
quando mais de 10 mil magistrados levam para casa vencimentos que
rompem o teto constitucional de R$ 33.763 eles atuam "contra a
democracia, contra a cidadania que demanda justiça, contra o Brasil que
lutamos por construir".
O
idiota sabe que é a única pessoa que pensa assim, mas não consegue
entender como a doutora possa ter dito outra coisa, visto que ela e
todos os seus colegas do Supremo recebem apenas o teto. No Tribunal de
Justiça do Rio, 848 magistrados (98,5%) recebem mais. Entre os
promotores e procuradores a situação é parecida, pois 887 dos 904
servidores estouram o limite constitucional.
Gracinha:
com apenas sete meses de magistratura, a desembargadora Marianna Fux,
de 35 anos, recebeu R$ 46.830 nos meses de junho, julho e agosto. Com 63
anos de idade e 33 de toga, seu pai, o ministro Luiz Fux, vive com o
teto. Ele estaria na condição de quem sofre o que a ministra Cármen
Lúcia chama de "o abatimento da condição legítima de juiz".
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