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De novo, José Dirceu. Mais uma vez, o ex-ministro da Casa Civil é
acusado de estar à frente de um grande esquema de corrupção. Neste
domingo, na capa da Folha de S. Paulo, que o acusa de dissimular
consultorias para receber, na realidade, parte das "propinas" da
Petrobras, que seriam direcionadas ao Partido dos Trabalhadores.
A acusação foi feita em reportagem do jornalista Flávio Ferreira, publicada neste domingo (leia aqui).
Segundo o texto, o dinheiro das consultorias de Dirceu prestadas a duas
empresas, a UTC Engenharia e a Camargo Correia, sairia da "propina"
destinada ao PT na diretoria de Serviços da Petrobras, à época ocupada
por Renato Duque, atualmente preso em Curitiba. Ainda segundo a
reportagem, a acusação de que a consultoria sairia da "propina" teria
sido feita por Ricardo Pessoa, acionista da UTC, e executivos da Camargo
que também estão presos.
No
entanto, a Camargo Correia negou qualquer tipo de ilicitude. O advogado
da construtora, Celso Vilardi, disse que a contratação dos serviços de
consultoria oferecidos pelo ex-ministro não envolveu nenhum tipo de
constrangimento para a empreiteira. Dirceu também soltou uma nota. "A JD
Assessoria e Consultoria não se pronuncia sobre supostas ilações que
estão fora dos autos do processo, portanto sem qualquer fundamentação
legal, e que visam tão somente tentar criminalizar a licitude da
prestação de serviços da empresa", diz o texto. Ele afirmou ainda que os
serviços prestados não têm relação com a Petrobras.
Até agora,
empresas que contrataram Dirceu, como Ambev, Consilux, Engevix e até
mesmo o grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, confirmaram a
realização dos serviços de consultoria – em geral, na América Latina.
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