sexta-feira, 11 de julho de 2014

Traição em Petrolina


O vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), deu um golpe, ontem, no prefeito Júlio Lóssio (PMDB), que retirou licença para tratamento de saúde por 60 dias. Contrariando o velho aliado, não assumiu a Prefeitura, abrindo uma janela para a oposição chegar ao poder.
Nas condições atuais, sua eleição para deputado federal, razão pela qual sustentou seu discurso para não substituir Lóssio, é algo quase impossível devido à competitividade dentro do chapão da Frente Popular, do qual faz parte o seu partido, o PSDB.
Há muito, Lóssio e Guilherme estavam distanciados, quase que rompidos, mas vinham convivendo num faz de conta. A enfermidade que pegou Lóssio de calças curtas, num momento de definição do processo estadual, ao invés de reaproximá-lo do grupo de Osvaldo Coelho, pai de Guilherme, o distanciou ainda mais.
Osvaldo, segundo este blogueiro apurou, fez uma enorme pressão para Guilherme não assumir, alegando que para o seu grupo seria melhor, já que havia fechado com a candidatura de Paulo Câmara (PSB) para governador e, inesperadamente, Fernando Bezerra Coelho, com quem não se bicava há muito tempo, para senador.
A esta altura, no leito do hospital, Lóssio deve estar extremamente desapontado com a decisão de Guilherme. Afinal, a sua renúncia ao poder, pelo menos interinamente por dois meses, devolve à oposição o direito de governar o município sem passar pelo processo democrático do voto na urna.(do blog de magno martins)

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