Carlos Brickmann
Um
cavalheiro foi preso no dia 9 em São Paulo, transportando pouco mais de
sete quilos de cocaína num carro roubado. Com ele, além da cocaína,
foram apreendidos doze celulares, dois transmissores de rádio,
documentos falsos e dois cadernos com anotações sobre venda de drogas.
Sua identidade? A.R.A., informa a Polícia paulista.
Seu
prontuário: em 2005, participou do assalto ao Banco Central em
Fortaleza, Ceará - aquele em que os bandidos perfuraram um moderno túnel
para chegar ao cofre.
Preso
e condenado, recebeu um daqueles inacreditáveis indultos para uma
saidinha no Dia dos Pais, em agosto de 2014, e esqueceu-se de voltar.
Estava acompanhado por uma mulher, identificada como MAJC.
1 - Quando uma pessoa é presa, mesmo que seja para
averiguações, mesmo que seja para interrogatório, seu nome é
imediatamente divulgado. Por que ocultar o nome do cavalheiro que, num
carro roubado, transportava cocaína?
2 - Como o referido cavalheiro foi condenado e preso,
imagina-se que tivesse de estar preso. Se podia ficar solto, por que o
prenderam? Se devia ficar preso, por que o soltaram, a pretexto do Dia
dos Pais?
No Natal irão soltá-lo de novo?
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