domingo, 14 de junho de 2015

Parece brincadeira. E é


Carlos Brickmann
Um cavalheiro foi preso no dia 9 em São Paulo, transportando pouco mais de sete quilos de cocaína num carro roubado. Com ele, além da cocaína, foram apreendidos doze celulares, dois transmissores de rádio, documentos falsos e dois cadernos com anotações sobre venda de drogas.
Sua identidade? A.R.A., informa a Polícia paulista.
Seu prontuário: em 2005, participou do assalto ao Banco Central em Fortaleza, Ceará - aquele em que os bandidos perfuraram um moderno túnel para chegar ao cofre.


Preso e condenado, recebeu um daqueles inacreditáveis indultos para uma saidinha no Dia dos Pais, em agosto de 2014, e esqueceu-se de voltar. Estava acompanhado por uma mulher, identificada como MAJC.

1 - Quando uma pessoa é presa, mesmo que seja para averiguações, mesmo que seja para interrogatório, seu nome é imediatamente divulgado. Por que ocultar o nome do cavalheiro que, num carro roubado, transportava cocaína?

2 - Como o referido cavalheiro foi condenado e preso, imagina-se que tivesse de estar preso. Se podia ficar solto, por que o prenderam? Se devia ficar preso, por que o soltaram, a pretexto do Dia dos Pais?

No Natal irão soltá-lo de novo?

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