247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), se reuniu no começo da tarde desta segunda (15/6), em
São Paulo, com movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT).
Em meio a um novo embate com o governo Dilma, o peemedebista fala em
‘coincidência’ e disse que o encontro já estava marcado “há muito
tempo”.
Segundo interlocutores de Cunha, no entanto, o objetivo é pressionar o
PT. No último sábado, ele foi vaiado por militantes da legenda no
encerramento do 5° Congresso do partido em Salvador (BA).
“Tinham vários movimentos, mais de cinquenta. Eles deram o nome de
‘união’ e me apresentaram a pauta deles. No fim, até falaram sobre (o
pedido de impeachment da presidente Dilma) o que eles protocolaram. Foi
protocolado e ainda está sob análise. Eu mesmo não tinha nem lido”,
disse Cunha. E
Em sua página no Facebook, ele postou imagem do encontro com a
legenda: “Hoje estive reunido em São Paulo com alguns dos principais
movimentos de rua. Fiquei muito contente como debate e este será o
primeiro de muitos”.
No início da noite, o peemedebista voltou a reclamar do PT. “O
presente, com as agressões continuadas, é sempre um problema. O PT
sempre insiste em buscar as agressões. E não foi só um ‘movimento’ que
foi ali fazer coro. Ali teve pessoas que defenderam a manutenção da
aliança atacando”, disse.
Após o congresso do PT, ele ironizou as vaias no Twitter: "Quero
agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é
sinal que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido
lá''.
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