sexta-feira, 20 de setembro de 2013

FAZENDEIRO PEGA 30 ANOS DE CADEIA PELA MORTE DE DOTOTHY STANG



 O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado no final da noite de ontem a 30 anos pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005. O advogado do réu disse que vai informar o Tribunal nesta sexta-feira que tem interesse em recorrer da decisão.
O julgamento de ontem foi o quarto pela mesma acusação. Nos três julgamentos anteriores, Bida foi absolvido uma vez e condenado duas vezes. No último, em 2010, Bida foi condenado a 30 anos de prisão, mas o STF (Supremo Tribunal Federal) anulou o julgamento em maio deste ano, sob o entendimento de que a defesa do fazendeiro havia sido cerceada.
Bida era dono de um lote de terra em Anapu (a 766 km de Belém) visado por Dorothy para a criação de um assentamento. Cinco pessoas são acusadas de participar do crime: além de Bida, Regivaldo Galvão, o Taradão, também foi condenado como mandante, mas foi solto por força de habeas corpus em 2012.
Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados, respectivamente, como autor e coautor do homicídio. Amair Feijoli, o Tato, foi acusado de ser o intermediário entre os executores e os mandantes. (Folha Online)

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