De Fernando Brito, no Tijolaço:
A prisão de Vaccari: o forno do Moro não deixa a coxinha esfriar
Tem-se de reconhecer: o “timing” do Dr. Sérgio Moro é digno dos melhores diretores de filme policial.
Não permite que o ritmo caia, cria a todo momento fatos que alimentam o clima de tensão permanente.
Gente
que está há meses com seu sigilo bancário quebrado, com todas as suas
movimentações financeiras expostas faz tempo vão sendo presas em doses,
mantendo a “chapa quente” e um clima de apreensão e gritaria da mídia.
Prisões são feitas às dezenas e só há uma maneira de serem relaxadas: a “voluntária” delação premiada.
Os ladrões confessos sabem que terão leniência se distribuírem acusações e suspeitas, haja ou não fatos palpáveis.
Qualquer
juiz sabe que revogar as ordens do “justiceiro” do Paraná significará
ser execrado na mídia e linchado perante a opinião pública.
Seu trabalho é planejado, meticuloso e a trama construída com capricho.
Quando um filão vai se esgotando, abre-se outro.
O
que, aliás, não deve ser difícil quando a política, como é desde onde a
memória alcança, exercida com dinheiro de origem privada.
Em
todos os partidos, embora só seja crime no PT, percepção que se agrava
quando se vê a atuação de “porquinhos” como André Vargas.
O Dr. Sérgio Moro trabalha com maestria, senão no Direito, na dramaturgia.
É caso de Oscar.
Em tempo: o Brasil já sabe o que acontece quando a Globo presta homenagem a candidatos a tirano – PHA
Nenhum comentário:
Postar um comentário