terça-feira, 14 de abril de 2015

Governo entra na Justiça e pede ilegalidade da greve dos professores

O secretário de Administração do governo Paulo Câmara, Milton Coelho, informou ainda há pouco, que a gestão entrou na Justiça do Estado, nesta tarde, pedindo a ilegalidade do movimento grevista dos professores da rede estadual.
A greve foi deflagrada na sexta-feira da semana passada.
“Vamos aguardar o pronunciamento da Justiça. Na nossa avaliação, o que aconteceu até aqui foi uma medida de radicalização. E o governo do Estado não pode ficar de braços cruzados, assistindo esse processo de radicalização evoluir, enquanto a população é prejudicada, sem aulas”, declarou, por telefone, de Brasília.
O pedido de socorro ao TJPE ocorre no segundo dia da paralisação, quando a Secretaria de Educação registrou, em levantamento oficial, que  que 48% (506 escolas) não paralisaram as atividades, enquanto 31% (319 unidades) paralisaram parcialmente e 21% (220 escolas) aderiram totalmente à paralisação. No primeiro dia, a não adesão havia sido maior.

De acordo com primeiro levantamento feito nas escolas da Rede Estadual de Ensino, referente ao primeiro dia de greve dos professores, na segunda-feira (13), informou-se que 55% das escolas (574 unidades) não haviam paralisado suas atividades, 28% pararam parcialmente (239 escolas) e 22% paralisaram totalmente (232 escolas). Entre um dia e outro, o fato novo foi a ameaça de corte de ponto por parte do governador Paulo Câmara, caso os funcionários não voltassem ao trabalho. O governo insiste que só negocia com o fim do movimento.(Do blog do jamildo)

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